@MASTERSTHESIS{ 2015:1872700825, title = {Termografia de infravermelho na reprodução e lactação em vacas de leite, correlação com fatores climáticos}, year = {2015}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/726", abstract = "Introdução: A termografia digital por infravermelho é um exame de imagem não invasive de fácil realização com precisão para mensurar temperaturas das áreas do corpo dos animais. Objetivou-se estudar as variações fisiológicas relevantes às variações de temperatura da superfície da glândula mamária, vulva, pelve, tórax e abdômen com termografia digital por infravermelho em vacas de leite negativas ao California mastitis test (CMT), em diferentes épocas do ano, e a influência de fatores climáticos nessas temperaturas. Materiais, Metodos & Resultados: Foram utilizadas 18 vacas da raça Holandesa, gestantes e não gestantes, negativas para a California Mastitis Test, mantidas em pastagem Urochloa decumbens, recebendo 2 kg de milho/animal/dia, sal mineral e água ad libitum. Termografia por infravermelho foi realizada a cada 30 dias, durante cinco meses; de janeiro a maio, com câmera termográfica (E40®, FLIR, Suécia) nas áreas do corpo: vulva, glândula mamária, pelve, abdome e tórax. As imagens térmicas (termogramas) foram processadas usando o programa Flir Tools 2.1®. Os fatores climáticos: temperatura ambiente e umidade relativa do ar foram monitoradas com termômetro de globo (ITitwtg 2000®, Instrutemp, Brasil). Os dados foram analisados pela análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Para os dados da temperatura do ambiente, umidade do ar, temperatura retal e das áreas do corpo, utilizou-se correlação de Pearson a 5%. Para os fatores climáticos, entre colheitas, temperatura ambiente e umidade relativa do ar, houve diferença significativa (P<0,05). Para as temperaturas da superfície da pele das áreas do corpo examinadas: vulva, pelve, ísquio, abdomen, tórax e glândula mamária, entre colheitas, houve diferença (P<0,05) com menores temperaturas das áreas nas colheitas de março e maio, em relação aos meses de janeiro, fevereiro e abril. As temperaturas médias das superficies das áreas examinadas variaram para a vulva entre 33°C e 38°C; ísquio, pelve e abdomen entre 30°C e 37°C; tetos entre 28°C e 37°C; cisterna do quarto mamário entre 32°C e 38°C; e tórax entre 31°C a 37°C. Houve correlações significativas (P<0,01) entre: temperatura retal x temperatura ambiente (0,49); temperatura retal x umidade relativa do ar (- 0,37). Para as temperaturas da superfície de todas as áreas do corpo examinadas, houve correlações significativas (P<0,01) com a temperatura ambiente entre 0,73 e 0,85; e entre 0,57 e 0,75 para a umidade relativa do ar. Discussão: Os animais não apresentaram mudança de comportamento durante o exame de termografia. Em vacas leiteiras recomenda-se o uso da termografia por infravermelho como exame de rotina para mensurar as temperaturas das áreas do corpo. Os fatores climáticos temperatura ambiente e umidade relativa do ar influenciam nas temperaturas retal e das superficies do corpo das vacas. Conclusões: As áreas do corpo examinadas pela termografia por infravermelho apresentaram temperaturas distintas, em uma mesma colheita de dados, mostrando variações fisiológicas de temperatura que auxiliam na avaliação clínica de cada uma das áreas examinadas. A temperatura ambiente e a umidade relativa do ar influenciam na temperatura retal e de áreas da superfície do corpo. As imagens termográficas foram salvas e processadas com facilidade, rapidez e de forma prática, recomendando-se o uso da termografia por infravermelho de rotina como exame de imagem complementar ao exame clinico da glândula mamária e de áreas do corpo em vacas de leite.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Ciência Animal}, note = {Ciências Agrárias} }