@MASTERSTHESIS{ 2017:57638564, title = {Dimensão fractal em achados histológicos de fígado de ratos wistar intoxicados experimentalmente com veneno de Crotalus Durissus Terrificus}, year = {2017}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1076", abstract = "Os acidentes causados pelo veneno das serpentes do gênero Crotalus, conhecidas popularmente no Brasil como cascavel, causam o maior índice de óbitos em seres humanos e animais, principalmente pelo grande potencial neurotóxico, miotóxico, coagulante, nefrotóxico e hepatotóxico do seu veneno. O presente estudo teve por objetivo analisar pela a dimensão fractal e achados histológicos em amostras de fígado de ratos Wistar intoxicados experimentalmente com veneno da serpente Crotalus durissus terrificus. A hipótese é que o veneno da Crotalus durissus terrificus seja capaz de induzir lesão hepática na dose preconizada neste estudo, que suas alterações possam ser quantificadas pela dimensão fractal e que o soro antiofídico seja capaz de minimizar as lesões hepáticas induzidas pelo veneno. Noventa ratos, foram distribuídos em diferentes grupos e tratados com: grupo controle (GC, n=30) solução de cloreto de sódio 0,9%; grupo veneno (GV, n=30) veneno crotálico; grupo veneno/soro antiofídico (GVS, n=30) veneno crotálico e soro antiofídico 6 horas após aplicação do veneno. As amostras do fígado foram realizadas nos momentos 2h (M1), 8h (M2) e 24h (M3) após administração do veneno e submetidas a análise histológica e dimensão fractal (DF) utilizou o software ImageJ® e método de box-counting. Os procedimentos para coletar, processar e analisar as amostras foram padronizados. Não foram observadas lesões significativas no GC e no GV foram evidenciadas necrose, vacuolização citoplasmática e nuclear e ausência de infiltrado inflamatório nos M2 e M3, enquanto que no GVS evidenciou-se infiltrado inflamatório mononuclear em todos os momentos, além das lesões constatadas no GV. As lesões de necrose, vacuolização citoplasmática e nuclear, consideradas de maior severidade foram visualizadas no M3 tanto no GV quanto no GVS. Observou-se uma elevação da DF para as mesmas alterações nos GV e GVS ao longo do tempo, porém sem diferença entre eles, mas com diferença significativa comparado ao GC. As lesões evidenciadas em fígado não foram minimizadas pela aplicação do soro antiofídico. Este estudo concorda com outros autores quanto a hepatotoxicidade do veneno crotálico frente aos achados histológicos e os resultados apontam aumento da DF para os achados de vacuolização e necrose, mostrando ser um método eficaz na avaliação quantitativa de alterações morfológicas induzidas pelo veneno, sem a interferência do observador. Além disso, a não proteção do fígado pelo soro antiofídico foi evidente. Conclui-se que o veneno de Crotalus durissus terrificus apresenta efeitos hepatotóxicos; a DF é eficaz na avaliação morfológica quantitativa do fígado para vacuolização e necrose, e o soro antiofídico não protegeu o fígado de lesões induzidas pelo veneno.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Ciência Animal}, note = {Mestrado em Ciência Animal} }