@PHDTHESIS{ 2019:1363588846, title = {Análise fisiológica de variantes somaclonais e da memória transgeracional em plantas de cana-de-açúcar submetidas à deficiência hídrica}, year = {2019}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1183", abstract = "O interesse global em fontes energéticas renováveis vem crescendo constantemente e com isso há o surgimento da busca por alternativas nas mais diversas áreas do conhecimento. A cana-de-açúcar destaca-se no cenário do agronegócio brasileiro e mundial pelo elevado potencial econômico de seus produtos. Entretanto, diversos fatores podem afetar sua produtividade e a busca pelo desenvolvimento de novas tecnologias de cultivo se faz necessário. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho fisiológico de plantas clonais de cana-de-açúcar da variedade SP80-3280 submetidas à deficiência hídrica e como esse estresse pode influenciar as respostas fisiológicas de duas gerações clonais. Foram utilizadas plantas obtidas através do procedimento de cultura de tecidos in vitro, denominadas somaclones SP05, SP06, SP09 e SP10, e plantas obtidas por propagação vegetativa de toletes contendo uma única gema (Controle). O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação e dividido em duas etapas, na primeira foi utilizado delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial 2x5, sendo dois regimes hídricos, 100% e 30% da reposição diária de água em relação à capacidade de campo e cinco plantas clonais distintas. Na segunda etapa utilizou-se o mesmo delineamento experimental, com as plantas provenientes de gemas dos colmos de plantas usadas no primeiro experimento. A parcela experimental foi constituída de vasos plásticos contendo 14,0 kg de solo com uma planta por vaso e para cada tratamento utilizou-se dez repetições. O déficit hídrico foi iniciado aos 120 dias após plantio e durante este período foram realizadas avaliações biométricas e fisiológicas nas plantas. Após 30 dias sob deficiência hídrica as plantas foram reidratadas e as avaliações realizadas novamente. Neste experimento, adotou-se o mesmo procedimento analítico e estatístico utilizado na primeira etapa experimental. No primeiro experimento, dos somaclones analisados, SP06, SP09 e SP10, apresentaram as melhores respostas fisiológicas, biométricas e maior acúmulo de biomassa quando comparadas às plantas controle não regeneradas in vitro, evidenciando o efeito de variação somaclonal. No segundo experimento, os genótipos que vivenciaram a situação de estresse hídrico na geração anterior apresentaram maior tolerância à deficiência hídrica quando expostas novamente a esse estresse, indicando a indução de mudanças fenotípicas adaptativas (“stress memory”), provavelmente através de mecanismos epigenéticos. A variação somaclonal mostrou-se uma boa ferramenta na obtenção de plantas mais tolerantes ao déficit hídrico. Assim, foi possível concluir que o déficit hídrico aplicado na primeira geração clonal de plantas de cana-de-açúcar atuou como um processo de preparo prévio (“plant priming”), aumentando o potencial adaptativo das plantas da geração subsequente.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Doutorado em Agronomia}, note = {Doutorado em Agronomia} }