@MASTERSTHESIS{ 2019:1462634148, title = {Distribuição espaço temporal da Leishmaniose Visceral na área urbana de Teodoro Sampaio: uma lacuna entre a forma canina e a forma humana de uma doença e região negligenciadas}, year = {2019}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1307", abstract = "A leishmaniose visceral (LV) é uma doença sistêmica grave e distribuída em todos os continentes. Nas Américas 96% dos casos estão concentrados no Brasil. Identificada no estado de São Paulo em 2006 a doença vem se espalhando rapidamente, particularmente na região oeste. Nosso objetivo foi analisar a distribuição espaço temporal da leishmaniose visceral na área urbana de Teodoro Sampaio, considerada uma região negligenciada do estado de São Paulo. Este é um estudo epidemiológico, descritivo seccional, onde os dados relacionados ao vetor foram obtidos na Superintendência de Controle de Endemias, dos cães na Vigilância Sanitária, o inquérito sorológico para determinação de anticorpos anti-Leishmania chagasi feito por ELISA e mapas com densidade de Kernel foram construídos para analisar a distribuição da leishmaniose visceral canina. Vetores de L. longipalpis foram encontrados em julho e outubro de 2010 em diferentes setores da cidade. Entre 2010- 2016, 2.752 cães foram submetidos ao inquérito sorológico e 375 animais (13,63%) foram positivos para leishmaniose visceral canina (LVC), destes 86 (22.93%) foram submetidos a eutanásia. No inquérito sorológico humano 158 indivíduos foram analisados e 2 (1,26%) resultaram positivo; 4 (2,53%) indeterminados e 153 (96,83%) negativos. Entre 2010 e 2018 apenas 1 caso de leishmaniose visceral humana (LVH) foi notificado na cidade. O mapa de densidade de kernel mostrou que o setor 1, considerado o epicentro da infecção, apresentou o maior número de cães infectados e submetidos a eutanásia. O número significativo de cães infectados com LVC comparada ao pequeno número de pessoas com sorologia positiva para LVH representa uma lacuna na evolução natural da epidemiologia da doença e não descarta que uma possível reação cruzada com anticorpos de leishmaniose tegumentar, endêmico nessa região, seja um fator protetor para essa população", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional}, note = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional} }