@PHDTHESIS{ 2020:1243269180, title = {Prebióticos melhoram comportamentos indicadores associados à ansiedade em modelo animal}, year = {2020}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1354", abstract = "Ansiedade é um transtorno mental comum, com elevadas taxas de prevalência e relevantes custos sociais e pessoais, que demandam novas terapêuticas para o seu tratamento. Estas alterações de comportamento podem remodelar a composição da microbiota intestinal por meio de hormônios do estresse, inflamação e alterações autonômicas, assim como promover o consumo de alimentos altamente palatáveis, influenciando quais bactérias intestinais prosperam. Por sua vez, bactérias intestinais podem liberar metabólitos, toxinas e neuro-hormônios que alteram o comportamento alimentar e o humor. A suplementação de alimentos funcionais, demonstrou modificar beneficamente a composição da microbiota intestinal, pois a microbiota que recebe prebióticos fornece aos microrganismos benéficos vantagem competitiva sobre outras bactérias do ecossistema colônico, além disso, a microbiota que recebe prebióticos fermentam esse alimento funcional, o que eleva a oferta de energia ao hospedeiro na forma de ácidos graxos de cadeia curta, além de reduzir níveis de corticosterona e elevar o ácido gama amino butírico. Estes produtos resultantes são liberados na circulação sanguínea, afetando o trato GI, e também outros órgãos distantes como o sistema nervoso central. Realizamos uma revisão narrativa com o objetivo de descrever os efeitos dos prebióticos em indicadores de ansiedade em modelo animal, fornecendo informações sobre carboidratos bioativos, com ênfase em suas propriedades prebióticas em murinos. Complementar a esta, estruturamos uma revisão sistemática com meta-análise para responder a questão: Os prebióticos melhoram comportamentos indicadores de ansiedade? Os dados e artigos utilizados na revisão sistemática e na meta-análise foram obtidos durante o mês de julho de 2018, e a estratégia de pesquisa foi repetida em julho de 2019. O teste de campo aberto (OF), nível sérico de corticosterona e a mudança do perfil da microbiota foram considerados como os parâmetros primários de interesse dessa investigação. Os cálculos das meta-análises foram realizados através do software RevMan 5.3. Encontramos 411 artigos completos, resumos, artigos de revisão ou capítulos de livros que traziam as palavras-chave utilizadas na pesquisa bibliográfica, destes, ao final da triagem e avaliação, seis estudos experimentais preencheram os critérios de inclusão na meta-análise. Os resultados da revisão sistemática e das meta-análises apontam que o uso de prebióticos tem efeitos benéficos, que reduzem direta ou indiretamente comportamentos indicadores de ansiedade em murinos, e estes benefícios estão relacionados à redução dos níveis de corticosterona e ao aumento da população de bactérias benéficas, em particular Lactobacillus spp. e Bifidobacterium spp.. Este trabalho sugere ainda iniciar novos estudos utilizando prebióticos como alternativa terapêutica ou terapia complementar ao tratamento convencional dos comportamentos ansiosos em humanos, tendo em vista que a microbiota benéfica e sua conexão com regiões cerebrais reconhecidas como moduladoras de emoções e de resposta neuroendócrina ao estresse podem estar subjacentes à fisiopatologia da ansiedade.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal}, note = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal} }