@MASTERSTHESIS{ 2020:884287297, title = {Caracterização química de frutos carnosos de acordo com um gradiente ambiental rural-urbano: implicações para as aves frugívoras}, year = {2020}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1357", abstract = "A arborização urbana reduz o impacto da urbanização na biodiversidade, e.g., ao oferecer frutos ás aves. Como a área urbana é geralmente poluída devido aos veículos trafegando, cabe questionar se as propriedades químicas dos frutos são alteradas devido à poluição, esperando-se malefícios às aves frugívoras, isso numa perspectiva nutricional. Aqui, investigamos algumas propriedades químicas de frutos carnosos na área urbana para averiguar sua qualidade nutricional e potencial impacto negativo as aves frugívoras. As propriedades químicas foram avaliadas numa perspectiva comparativa, i.e., ambiente urbano (poluído) e rural (presumido como sem poluição). Para isso, foram coletados 500g de frutos maduros de diferentes plantas (5/espécie/ambiente) de Ficus benjamina (figueira-benjamina), Mangifera indica (mangueira), Morus nigra (amoreira), Psidium guajava (goiabeira) e Syzygium cumini (jamboleiro). Empregando-se múltiplos métodos, os seguintes parâmetros nutricionais foram analisados em laboratório: pH; Sólidos Solúveis; Acidez Titulável; Açúcares Redutores Totais; Vitamina C; Pigmentos; Fenóis Totais; Capacidade Antioxidante. Possíveis alterações nesses parâmetros de acordo com o gradiente ambiental foram analisadas usando o Teste U de Mann-Whitney. O consumo de frutos pelas aves foi observado nas respectivas plantas, portanto ambientes. As propriedades químicas dos frutos mostraram-se contrastantes ante as espécies vegetais e ambientes, não havendo um padrão de alterações. Alguns parâmetros químicos aumentaram ou diminuíram no ambiente urbano em relação ao rural. Por exemplo, o valor obtido para pH de frutos de M. nigra foi significativamente maior no ambiente rural. Em S. cumini, foi maior na área urbana. Trinta e duas espécies de aves consumiram frutos das espécies vegetais supracitadas, total de 1134 observações, 323 na área rural e 811 na urbana. As propriedades químicas variaram de maneira difusa de acordo com o gradiente ambiental rural-urbano. Contudo, alguns parâmetros de qualidade baseados nessas propriedades são, no geral, semelhantes entre tais ambientes. O nível de consumo de frutos no ambiente urbano é considerável, possivelmente devido aos teores vitamínicos e antioxidativos, os quais revelaram-se mais elevados nesse ambiente. Diante disso, potenciais problemas nutricionais advindos dessa atividade de frugívoras devem ser interpretados com cautela. Devido aos contrastes nas propriedades químicas dos frutos considerando as espécies vegetais e os ambientes rural e urbano, é salutar incluir outras análises e assim identificar alterações químicas mais expressivas e que podem afetar a nutrição da avifauna via frugivoria na área urbana.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional}, note = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional} }