@MASTERSTHESIS{ 2022:2051818184,
 	title = {Aplicação de melatonina sobre algodoeiro submetido a regime de alta temperatura},
 	year = {2022},
 	url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1436",
 	abstract = "O algodão é uma cultura em crescente expansão no comércio mundial. Suas fibras e sementes são utilizadas na fabricação de tecidos, alimentação humana e animal. Por outro lado, a cultura apresenta queda no rendimento produtivo quando exposto à altas temperaturas. Contudo, a biomolécula melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina) pode amenizar os efeitos danosos causados pela alta temperatura e aumentar seu potencial produtivo. Ativação do sistema antioxidante, proteção do aparato fotossintético, incremento na germinação e promoção de enraizamento são algumas das características já conhecidas da melatonina (mel). O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação exógena de melatonina no processo germinativo e reprodutivo do algodoeiro sob regime de alta temperatura e em condições de campo. Na primeira e segunda fase o delineamento foi inteiramente casualizado, fatorial duplo (doses de melatonina x temperatura alta e ideal (38º/28º e 30º/20º), com 10 repetições. Na primeira fase, de germinação, foi aplicado a mel em sementes de algodão nas doses 0,0; 50 e 100 µM, com regime de alta temperatura (diurna e noturna), seguidos de teste de germinação, comprimento de radícula e avaliação de massa de matéria seca. A segunda fase, realizada em câmaras tipo fitotron, foi aplicado 100 µM mel foliar em algodão em diferentes fases fenológicas, com regime de alta temperatura (38º/28º) na fase F1 por sete dias, com posteriormente retomando a temperatura normal (30º/20º). Medidas de trocas gasosas, análises bioquímicas, expressão gênica da Hsp70 e retenção das estruturas reprodutivas foram feitas. Na terceira etapa foi em blocos casualizado em campo, sendo duas doses de melatonina (0 e 100 µM). As aplicações de mel ocorreram na fase B1 e F1. Foram avaliados peso e número de capulhos, altura de planta e produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p <0.05). Em testes de germinação a dose de 50 µM mitigou os efeitos danosos do estresse térmico, potencializando a germinação e desenvolvimento de plântulas, promovendo ganho de biomassa e comprimento radicular. Da mesma forma, no segundo experimento em Fitotron, a melatonina reduziu os efeitos negativos da alta temperatura, na fisiologia, bioquímica e produção de plantas de algodão. Melhora no aparato fotossintético, acúmulo de açúcares, redução nos danos oxidativos, melhora na germinação e desenvolvimento do grão de pólen, ocasionando queda na taxa de abortamento e aumento da retenção de estruturas de produção, em plantas submetidas ao regime de alta temperatura. Em campo, a melatonina proporcionou incremento no comprimento de planta, aumento na produção de capulho, consequentemente, ganho na produtividade de fibra e caroço de algodão. A aplicação de melatonina proporciona a mitigação dos efeitos do estresse térmico, proporcionando melhor desempenho da cultura sobre condição hostil, acarretando em desempenho fisiológico e bioquímico e ganho de produtividade.",
 	publisher = {Universidade do Oeste Paulista},
 	scholl = {Mestrado em Agronomia},
 	note = {Mestrado em Agronomia}
}