@MASTERSTHESIS{ 2015:664598843, title = {A política de formação profissional no Programa Mulheres Mil: uma análise da experiência desenvolvida no Instituto Federal do Paraná}, year = {2015}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/934", abstract = "Este estudo trata da análise da política pública de formação profissional do Programa Mulheres Mil (PMM) e se vincula a linha de Pesquisa Instituição Educacional: Organização e Gestão. O PMM é uma das ações do Plano Brasil Sem Miséria do governo federal, pertencendo ao eixo inclusão produtiva, juntamente com outros programas de qualificação profissional. Estes programas são executados por instituições como o Instituto Federal que, de acordo com a lei de criação, tem como princípio o desenvolvimento econômico e social de acordo com os arranjos produtivos locais. O objetivo do PMM é promover a qualificação profissional para melhorar a inserção no mundo do trabalho e, consequentemente, a renda. As orientações contidas neste programa, bem como em outros programas de qualificação profissional, provém de organismos reguladores internacionais que prescrevem indicações para o sucesso da educação dos países em desenvolvimento, por entender que a educação age diretamente na diminuição da pobreza por meio da inserção na produção e no consumo. Assim, este trabalho tem como objetivo identificar os principais condicionantes envolvidos na implantação da política de formação profissional no PMM no Instituto Federal do Paraná e a inserção social das alunas no mercado do trabalho. Trata-se de pesquisa documental e empírica. Os dados empíricos foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e questionário, cujos instrumentos foram aplicados às alunas egressas e evadidas respectivamente. Todas as entrevistadas pertenceram à turma que ingressou em 2011 no Instituto Federal do Paraná, Câmpus Umuarama. Observou-se que a formação profissional proporcionada às mulheres pelo PMM inseriu-as no trabalho informal, em outros casos a qualificação não resultou em nenhum tipo de inserção no trabalho. Aliado a este fato, não houve elevação da escolaridade, como almejado inicialmente pelo programa, bem como a formação proporcionada direciona a trajetória das mulheres para o trabalho simples, não relacionado aos avanços tecnológicos. Alguns condicionantes impostos pela organização do Estado, que impedem que os objetivos do programa sejam alcançados, são: 1) a elevação da escolaridade, que é um objetivo anunciado, não se concretiza na prática; 2) a abordagem do empreendedorismo presentes nos documentos representa a concepção produtivista e mercantilista; 3) o programa constitui-se em política focalizada com o objetivo de alívio da pobreza e assume uma dimensão compensatória; 4) a inserção de temas como desenvolvimento sustentável, cooperativismo e empreendedorismo na formação básica das mulheres tem o intuito de corresponsabilizar as mulheres na resolução destes problemas; 5) a inserção social objetivada pelo programa não se efetiva na prática, pois não atinge o trabalho formal. Os condicionantes impostos pela organização do Estado à formação profissional no PMM salienta a adaptação ao sistema do capital.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Ciências Humanas} }