@MASTERSTHESIS{ 2016:456059096, title = {Autoeficácia e bem-estar subjetivo docente}, year = {2016}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1007", abstract = "Novos construtos vêm sendo investigados na educação no intuito de ampliar o conhecimento teórico e possibilitar a visualização de novas perspectivas de intervenções. Investigações sobre temas relacionados a aspectos subjetivos nos processos educativos têm se mostrado pertinentes. Para essa dissertação, interessou a discussão sobre o bem-estar subjetivo, e a autoeficácia do professor. O trabalho está estruturado em três estudos em forma de artigos completos que dialogam entre si. No primeiro, é apresentado um levantamento da produção científica que contemplou a temática da autoeficácia docente indexada em periódicos nacionais no período de 2005 a 2015. Para a recolha dos materiais, foram consultadas as bases de dados eletrônicas Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram recuperados seis artigos, uma dissertação e duas teses cujos conteúdos foram analisados e organizados em três categorias de análise: avaliação da autoeficácia por meio de instrumentos psicométricos, associações entre satisfação profissional e autoeficácia, e a importância da compreensão das crenças de autoeficácia. A análise das publicações permitiu constatar que são expressivas as interferências da autoeficácia nas práticas docentes e no desenvolvimento profissional do professor. O estudo dois objetivou avaliar os níveis de autoeficácia e bem-estar subjetivo de dez professores do 5º ao 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública do oeste paulista. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Autoeficácia Docente e a Escala de Afetos Positivos e Negativos de Zanon (EAZ). Em relação à autoeficácia, os resultados se revelaram expressivos em relação à intencionalidade da ação docente (M=53.8) e quanto ao manejo de sala (M=36.9). No que concerne aos índices da EAZ, os professores apresentaram mais afetos positivos (M=37.2) que afetos negativos (M=28,0). A partir do Teste de Tukey, verificou-se que Afetos Positivos e Manejo de Classe agruparam-se, sugerindo indicações de correlações entre essas variáveis, porém Intencionalidade Docente e Afetos Negativos não se correlacionaram com nenhum outro fator. No estudo três, a partir dos fundamentos da Teoria Social Cognitiva, a autoeficácia é descrita como uma condição para que os professores invistam esforços, busquem novas estratégias de ensino e tenham perseverança diante de dificuldades do cotidiano de sua atividade profissional. Este estudo, portanto, teve como objetivo identificar a percepção de autoeficácia de professores do ensino fundamental. Participaram 10 professores de uma escola pública de uma cidade do oeste paulista. Foi realizada uma entrevista semiestruturada que foi analisada, utilizando a técnica de Análise de Conteúdo. A partir dos achados, foram elaboradas duas categorias de análise - manejo de sala de aula e intencionalidade da ação docente - as quais contemplam os itens: controle de indisciplina em sala de aula, organização da sala de aula, capacidade para motivar e valorizar a educação, percepção do progresso dos alunos, elaboração de estratégias para favorecer o aprendizado e habilidade para responder às perguntas dos alunos. A percepção das crenças de autoeficácia docente mostrou-se positiva quanto ao manejo de sala quanto à intencionalidade da ação. Apesar da percepção positiva do professor, nota-se a importância da continuidade de pesquisas que visem discutir a autoeficácia docente para seu maior entendimento e intervenções para elevar a crença de autoeficácia do professor e, portanto, melhorar a qualidade do ensino.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Mestrado em Educação} }