@PHDTHESIS{ 2018:1349557293, title = {Suplementação com probiótico ameniza a agressividade do tumor colorretal induzido quimicamente em ratos}, year = {2018}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1125", abstract = "O câncer colorretal (CCR) acomete aproximadamente um milhão de pessoas por ano, considerado a segunda causa de morte mais comum entre mulheres e a terceira mais prevalente em homens. Os fatores de risco incluem as síndromes genéticas; doenças inflamatórias intestinais; história familiar; sedentarismo; obesidade, alimentação pobre em fibras, rica em gorduras saturadas, alimentos defumados ou embutidos, carne vermelha em excesso (>300g/sem), modo de preparação em altas temperaturas e na brasa; medicamentos; tabagismo e bebida alcoólica em excesso. Esses fatores levam a alteração da microbiota intestinal a qual é colonizada por bactérias patogênicas capazes de provocar uma resposta inflamatória local que, em casos crônicos, ativam componentes cancerígenos. Os probióticos têm atraído cada vez mais a atenção de pesquisadores com o intuito de compreender a sua ação na microbiota intestinal, auxiliando na prevenção e tratamento do câncer colorretal. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de um probiótico na agressividade do tumor colorretal induzido quimicamente em ratos. Vinte e cinco ratos machos Fisher 344, 250 g, recebendo ração e água ad libitum, foram divididos aleatoriamente em 5 grupos (5 ratos/grupo): GControle, sem tratamento; GTumor, indução do tumor; GTumor+5FU, indução do tumor, aplicado 5-Fluorouracil; GTumor+Prob, indução do tumor, suplementado com probiótico; GTumor+5-FU+Prob, indução do tumor, aplicado 5-Fluorouracil, suplementado com probiótico. Para indução do tumor colorretal, os animais receberam quatro injeções intraperitoneais do carcinógeno 1,2-dimetilhidrazina (DMH) na dose de 20 mg/kg de peso corporal, sendo duas aplicações por semana, durante quatro semanas consecutivas. Deu-se um intervalo de 15 dias e as aplicações de DMH foram repetidas por mais quatro semanas. Após 5 semanas da última dose do carcinógeno, iniciou-se o tratamento por dez semanas consecutivas, com 5-Fluorouracil: uma dose de 15 mg/kg por semana, via intraperitoneal e probiótico comercial: 1x109 UFC, diariamente, por gavagem. Os dados foram analisados pela Análise de Variância One Way e as médias comparadas pelo teste de Dunnett. Utilizado software estatístico GraphPad Prism. As análises histopatológicas avaliadas pelo teste de proporção Qui-quadrado. Foi considerado erro tipo-I de 5% como estatisticamente significante. Comparados com o GTumor, o GTumor+Prob (p<0,0373) e GTumor+5-FU+Prob (p<0,0003) exibiram efeito atenuante na agressividade do tumor colorretal obervando redução na contagem de Focos de Criptas Aberrantes; e menor porcentagem de lesões neoplásicas malignas no GTumor+Prob (40% de adenoma tubular de baixo grau, 40% de carcinoma in situ, 20% de adenocarcinoma de baixo grau) e GTumor+5-FU+Prob (40% de adenoma tubular de baixo grau e 60% de carcinoma in situ). Concluimos que a suplementação com probiótico tem potencial para diminuir a formação de criptas aberrantes e amenizar a progressão da malignidade do tumor, potencializando o efeito antitumoral da quimioterapia com 5-Fluorouracil nos segmentos cólicos.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal}, note = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal} }