@PHDTHESIS{ 2018:1967286320, title = {Comparação clínica e laboratorial dos efeitos do veneno bruto das serpentes Crotalus durissus collilineatus e Crotalus durissus terrificus em ratos Wistar}, year = {2018}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1154", abstract = "Acidentes ofídicos representam um grave problema de Saúde Pública e fazem parte da lista de doenças negligenciadas da Organização Mundial da Saúde. Milhões de acidentes ocorrem anualmente, com milhares de mortes e incapacitações temporárias ou permanentes. O soro antiofídico para o tratamento nem sempre está disponível ou é adequado para o tipo de serpente da região. Há um grande impacto econômico nas famílias e comunidades atingidas. O Brasil relata a maioria dos casos da América Latina com mais de vinte mil casos anuais e letalidade média geral de 3,5% no período entre 2007 e 2016. A maioria desses acidentes é atribuída ao gênero Bothrops. O acidente crotálico corresponde a cerca de 19% do total, mas tem letalidade média de 8,12%. Em Medicina Veterinária os acidentes ofídicos não são de notificação obrigatória. O diagnóstico, quando a serpente não pode ser identificada, depende da avaliação clínica e laboratorial. Considerando a complexidade dos acidentes ofídicos, seu alto custo e riscos durante o tratamento, o diagnóstico clínico e laboratorial preciso é fundamental para que o profissional de saúde possa atuar de forma eficaz. Conhecer as alterações clínicas e laboratoriais facilita o diagnóstico correto e a avaliação da gravidade do quadro, orientando o tratamento do paciente. O objetivo desse estudo foi comparar os efeitos da intoxicação experimental em ratos Wistar com veneno bruto de Crotalus durissus collilineatus (Cdc) e Crotalus durissus terrificus (Cdt). Sessenta ratos Wistar foram distribuídos em três grupos (n=20) e tratados com: grupo 1 (G1): controle, solução salina a 0,9% intramuscular (IM); grupo 2 (G2): 1mg Kg-1 de veneno de Cdc IM; grupo 3(G3): 1mg Kg-1 de veneno de Cdt IM. Foram avaliados locomoção e postura, membro inoculado e atividade motora nos momentos: M0 (antes da inoculação), M1 (60 min. após) e M2 (120 min. após). Avaliação de hemograma, bioquímica sérica (alaninoaminotransferase - ALT, aspartatoaminotransferase - AST, fosfatase alcalina -ALP, ureia, creatinina, creatina quinase - CK e CK-MB) e histopatologia ocorreu seis horas após. Nossos achados concordam com os de outros autores, porém nenhum outro estudo compara os efeitos dos dois venenos crotálicos. Ambos os venenos provocaram alterações clínicas, laboratoriais e histológicas na primeira hora, com acentuação ao longo do tempo. As alterações clínica e histológica muscular foram mais evidentes nos animais intoxicados com veneno da Cdt. Já o veneno da Cdc provocou maiores alterações laboratoriais, tanto no hemograma como na bioquímica sérica. Conclui-se que os dois venenos provocam alterações clínica, laboratorial e histológica muscular na primeira hora após inoculação do veneno, com piora gradativa ao longo do tempo, sendo as alterações clínicas e histológicas mais evidentes nos animais intoxicados com veneno da Cdt e as laboratoriais do hemograma e bioquímica sérica mais evidentes para o veneno da Cdc. Sugere-se que outros estudos sejam realizados com as diferentes frações de cada veneno e do veneno bruto sobre os diferentes tipos musculares.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal}, note = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal} }