@MASTERSTHESIS{ 2020:211064093, title = {Formação continuada e necessidades formativas dos professores das salas de recursos multifuncionais de escolas municipais de uma cidade do interior paulista}, year = {2020}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1249", abstract = "Essa pesquisa, inscrita na Linha “Formação e ação do profissional docente e práticas educativas”, teve origem em reflexões sobre a perspectiva da inclusão dos Estudantes Público Alvo da Educação Especial (EPAEE) de modo a garantir o acesso e permanência desses alunos na rede regular de ensino. Os EPAEE são os estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação e a Educação Especial realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE), cuja função é identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade, a partir das necessidades específicas dos estudantes, de modo a eliminar barreiras e viabilizar sua participação. Segundo a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, o AEE é realizado, prioritariamente, nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), equipadas com Tecnologia Assistiva (TA) e uma das atribuições do professor que atua nessas salas é organizar estratégias pedagógicas, identificar e produzir recursos acessíveis para eliminação de barreiras, respeitando as peculiaridades dos alunos. Isso posto, o objetivo dessa pesquisa é investigar se e como as Horas de Trabalho de Formação Contínua (HTFC) oferecidas pela Secretaria Municipal de Educação (SME) de uma cidade do interior paulista têm atendido às necessidades formativas das professoras que atuam nas SRM do município, no que se refere ao uso de recursos dessas salas. De modo a atingi-lo optamos pela abordagem qualitativa, com delineamento descritivo-explicativo. Utilizamos para coleta de dados: análise documental das HTFC; questionário aplicado à 17 professoras que atuam nas SRM, para saber quais são suas necessidades formativas e se as HTFC têm contribuído na sua prática docente; e, entrevistas semiestruturadas com as atuais orientadoras do Núcleo de Educação Especial para compreender como a SME do município tem organizado as HTFC. As respostas dos questionários apontaram que 76,5% das professoras encontram dificuldades para trabalhar nas SRM e que a formação inicial de 52,39% delas não contemplou conhecimentos sobre o AEE. Quanto à formação continuada, 46,67% responderam que as HTFC não têm contribuído para a superação das dificuldades enfrentadas no cotidiano escolar, revelando que as ações atendem parcialmente às suas necessidades formativas. Uma possível justificativa para isso, inferida a partir da análise documental, é a existência de ações com carga horária reduzida, abordando temas diferentes, não caracterizando um processo formativo. A análise das entrevistas corrobora parte das respostas apresentadas pelas professoras. Os resultados obtidos podem contribuir na definição e organização de formação continuada a ser desenvolvida pela SME, a partir das necessidades formativas apontadas pelas professoras.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Mestrado em Educação} }