@MASTERSTHESIS{ 2020:1276711168, title = {Impacto do treinamento intervalado de alta intensidade sobre o estresse oxidativo do músculo esquelético de ratos espontaneamente hipertensos}, year = {2020}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1303", abstract = "O sedentarismo é fator de risco para o desenvolvimento e a progressão de diversas doenças, destacando-se as cardiovasculares, como a hipertensão arterial (HA), que afetam a qualidade de vida e a capacidade funcional. A elevação contínua da pressão arterial, pode evoluir para insuficiência cardíaca (IC), gerando manifestações musculares, como o aumento do estresse oxidativo na musculatura esquelética. O complexo NADPH oxidase é uma das principais fontes geradoras de espécies reativas de oxigênio (EROs) e dentre suas vias de sinalização estão o Nf-Kb e o Ik-B. O exercício físico é o melhor método de combate e dentre eles os exercícios do tipo intervalado de alta intensidade (HIIT) vêm sendo muito utilizados em indivíduos com HA. Essa modalidade tem como característica otimizar o tempo e assim promover maior adesão, além disso também são superiores aos exercícios aeróbios contínuos por oferecer maiores ganhos de aptidão cardiorrespiratória (VO2 máximo). Ainda não estão elucidados a influência do HIIT nos mecanismos bioquímicos e moleculares no músculo esquelético. Sendo o sedentarismo gerador de complicações, investigar essas estratégias de controle é essencial. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do HIIT sobre o estresse oxidativo no músculo esquelético de ratos espontaneamente hipertensos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentos Animais (Protocolo CEUA 1167-2016). Foram utilizados 25 ratos com 12 meses, divididos em: sedentários (SHR, n=9), treinamento HIIT (HIIT, n=10) e Wistar Kyoto controle (WKY, n=6). Os ratos foram familiarizados com o HIIT por uma semana por 10 minutos na esteira. Foi realizado teste de esforço incremental até a exaustão para graduar a intensidade do exercício na quarta semana de treinamento. O HIIT foi executado cinco vezes por semana, durante oito semanas. Foi aferida a pressão arterial sistólica (PAS) e realizado o teste de capacidade máxima ao exercício antes e após o treinamento. Após o término do delineamento experimental o músculo tibial anterior foi destinado às seguintes análises: capacidade antioxidante hidrofílica (CAH), peroxidação lipídica (MDA), carbonilação proteica, quantificação de interleucina-6 e fator de necrose tumoral-alfa. Adicionalmente, realizamos a avaliação dos níveis de expressão dos genes codificadores de membros do complexo NADPH oxidase (NOX2, NOX4, p22phox e p47phox) e das vias do Nf-Kb e Ik-B por RT-qPCR. Para comparação entre grupos e tratamentos foi utilizado ANOVA One-Way seguido de Tukey ou Kruskal-Wallis e Dunn’s ou Tukey-Kramer e teste de contraste ortogonal (p<0,05). Encontramos o aumento da interleucina-6 e do fator de necrose tumoral alfa no grupo HIIT vs. WKY (p<0,05) e alteração nos níveis de expressão dos genes envolvidos com as fontes geradoras de EROs, evidenciado pela diminuição do NOX2 e Ik-B no grupo HIIT vs. WKY (p<0,05). Conclui-se que o HIIT produz efeitos benéficos superiores, através da regulação do estresse oxidativo e de membros da cascata inflamatória no músculo esquelético, em ratos espontaneamente hipertensos quando comparados aos ratos saudáveis sedentários.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Ciência Animal}, note = {Mestrado em Ciência Animal} }