@MASTERSTHESIS{ 2021:1734260926, title = {Autoeficácia e bem-estar subjetivo de estudantes de Medicina: associações com o desempenho acadêmico em avaliação externa}, year = {2021}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1325", abstract = "Estudos sobre autoeficácia no contexto acadêmico têm se mostrado relevante para implemento de ações direcionadas à melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que tal construto tem sido relacionado a fatores motivacionais e ao desempenho acadêmico. Fatores emocionais também são descritos como fontes de autoeficácia. No ensino médico, diante das exigências de formação integral e desenvolvimento de várias habilidades, mostra-se pertinente a análise do desempenho segundo padrões de avaliações de âmbito nacional e internacional. Assim, a pesquisa objetivou apresentar o estado atual das pesquisas e os principais fatores que impactam a autoeficácia na educação médica, além de verificar possíveis correlações entre a autoeficácia acadêmica, o bem-estar subjetivo e o desempenho de universitários no Teste de Progresso. Para tanto, foram feitos dois estudos: no primeiro, uma revisão sistemática da literatura com método PRISMA dos últimos cinco anos, com os descritores combinados: “autoeficácia” e “medicina”, em 05 bases de dados, nos idiomas português, espanhol e inglês. Selecionadas 20 publicações distribuídas em 13 países (90% artigos e 10% dissertações; 90% relatos de pesquisa e 10% estudos teóricos). Os principais temas abordados foram categorizados em cinco grupos e, a partir dos resultados concluiu-se que os estudos são concordantes em qualificar a autoeficácia como importante construto a ser observado no ensino médico, indicando correlação positiva com bom estado emocional, desenvolvimento de estratégias de aprendizagem e desempenho, além de apontar sua associação com o tipo de feedback recebido pelos estudantes. Quanto à metodologia de ensino, não foi possível confirmar qual método mais favorável ao incremento da autoeficácia e do desempenho. O segundo, tratou-se de estudo correlacional, com abordagem quantitativa e modalidade descritiva, com participação de 139 estudantes de Medicina dos 3º ao 12º termos de uma universidade do interior paulista. Aplicou-se a Escala de Autoeficácia na Formação Superior (AEFS), Escala de Bem-estar Subjetivo Escolar (EBESE) e questionário sociodemográfico. Os resultados do TP foram obtidos junto à instituição. Os dados foram submetidos à análise estatística por meio do Software SPSS, teste qui-quadrado, análise de Pearson, regressão linear, bem como feita a path analysis utilizando software MPlus. Os resultados indicaram correlações significativas entre a AEFS e a EBESE, mostrando a satisfação com a escola e os afetos positivos associação positivas com todas as dimensões da autoeficácia. Maiores níveis de afetos negativos se relacionaram a menores índices de satisfação com a escola e a menores níveis de autoeficácia. Quanto ao desempenho, verificou-se relação preditiva dos afetos positivos com o Teste de Progresso. Em relação à autoeficácia, o estudo não foi conclusivo para sua relação com o desempenho. O estudo conclui pela importância dos aspectos emocionais e dos sentimentos de satisfação no ambiente acadêmico para formação das crenças de autoeficácia e para o desempenho acadêmico, devendo ser estimuladas ações para aumentar experiências positivas no contexto escolar.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Mestrado em Educação} }