@MASTERSTHESIS{ 2014:1049752548, title = {Resposta de cultivares de Urochloa brizantha à toxidade de alumínio livre durante as fases de germinação e desenvolvimento de plântulas}, year = {2014}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/595", abstract = "Considerando obter maior produtividade de pastagens para evitar a ocupação de novas áreas, a manutenção e a sustentabilidade do setor agropecuário, tanto no Brasil como no mundo, o aumento da eficiência de uso da água na agricultura e a utilização de solos ácidos associados ao alumínio, o objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças na germinação, no desenvolvimento inicial das plântulas e em alguns parâmetros bioquímicos em cultivares de Urochloa brizantha submetidos a estresses causados pela toxidez de alumínio livre. Os tratamentos foram resultantes da combinação de seis cultivares (Marandú, BRS Piatã, MG4, MG5, Xaraés e Basilisk), com cinco níveis de toxidez de alumínio (0; 1; 2; 4 e 8 mmolc Al³+ dm³) obtidos com soluções de tricloreto de alumínio (0;0,3996; 0,7992; 1,5984 e 3,1968 AlCl3(g.L-¹)) em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Nas avaliações preliminares foram selecionados lotes com aproximadamente mesma qualidade fisiológica inicial das sementes (grau de umidade, germinação e viabilidade). No ensaio 1, os lotes selecionados foram submetidos à germinação em condições de estresse simulado em laboratório analisando-se germinação por protrusão de raiz e por plântula normal, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz. No ensaio 2, a avaliação foi realizada no sétimo dia, após a transferência das plântulas para a condição de estresse, medindo-se a taxa de crescimento relativo do comprimento e massa de parte aérea e raiz e realizada também as análises bioquímicas: índice de estabilidade da membrana (IEM), atividade de superóxido dismutase (SOD), determinação de prolina, de antioxidantes totais (DAT) e de malondealdeído (MDA). Na fase de desenvolvimento estudada, até 14 dias após semeadura, o cultivar mais tolerante ao alumínio consegue manter crescimento de raiz na condição de estresse, enquanto o mais suscetível reduz o crescimento radicular e desenvolve proporcionalmente mais parte aérea, uma vez que o crescimento ocorre com base na mobilização de reservas dos tecidos da semente. A metodologia utilizada no ensaio 1 indicou que a qualidade inicial de semente interfere na avaliação e que os níveis crescentes de Al+3 são danosos a germinação. O cultivar MG5 apresenta plântulas com maior comprimento e massa na condição sem estresse e a partir da dose 1 mmolc. dm-3 de Al³+ apresenta maior declínio nas determinações, indicando baixa tolerância ao estresse. O cultivar Basilisk não é o mais tolerante em função da germinação, mas seu desenvolvimento, principalmente de raiz, é menos afetado com o aumento das doses de Al³+. A metodologia utilizada no ensaio 2, por não envolver a germinação e portanto não sofrer interferência desse evento, conseguiu evidenciar mais claramente as diferenças entre os cultivares. Os cultivares, Xaraés (taxa de crescimento relativo de massa seca de parte aérea), MG5 e MG4 (taxa de crescimento relativo de comprimento de parte aérea), se destacam apenas na situação sem estresse, com maiores desenvolvimentos no controle (0) até o nível 1 mmolc. dm-3 de Al³+. O cultivar Basilisk é o mais tolerante conseguindo acumular massa seca na raiz mesmo nas doses de Al³+ mais elevadas, enquanto o cultivar Marandu consegue fazer o mesmo até o nível 4 mmolc. dm-3 de Al³+. Diante das determinações bioquímicas, Prolina, SOD e DAT não são indicadoras da toxidez de Al3+, porém, IEM e MDA foram mais promissoras.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Agronomia}, note = {Ciências Agrárias} }