@PHDTHESIS{ 2017:1489495460, title = {Prospecção de fungos micorrízicos e promoção de crescimento em orquídeas}, year = {2017}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1086", abstract = "Sementes de orquídea praticamente não possuem reserva de energia e não são capazes de absorver as que possuem, necessitando de uma simbiose com fungos micorrízicos para que ocorra a germinação. Durante a fase aclorofilada do desenvolvimento do embrião, estes são dependentes da associação micorrízica, pois os fungos fornecem açúcares simples oriundos de pelotons digeridos pela planta. O objetivo deste trabalho foi isolar fungos micorrízicos de orquídeas cultivadas e silvestres, que pudessem promover a germinação e o desenvolvimento de plântulas de diferentes espécies. Raízes de nove espécies de orquídeas foram coletadas para o isolamento por peloton, quatro de ambiente natural, três oriundas de cultivo in vitro aclimatizadas e crescidas em um orquidário e de duas que nasceram espontaneamente no orquidário. Esta metodologia obteve o isolamento de nove fungos rizoctonióides anamorfos de duas espécies oriundas de ambiente natural, Prescotia sp e Oeceoclades maculata e de uma espécie espontânea no orquidário, Arundina bambusifolia. Nos vasos de três espécies Vanda sp., Cattleya tigrina e Cattleya walkeriana, foram colocados pacotes de isca contendo sementes das mesmas. Esta metodologia obteve o isolamento de oito fungos rizoctonióides anamorfos de Cattleya tigrina e Cattleya walkeriana. Foram feitas as caracterizações morfológicas quantitativas e qualitativas dos 17 isolados obtidos pelas duas metodologias, e essas características foram usadas para a formação de grupos pelo método de agrupamento UPGMA. Esse método juntamente com as características morfológicas possibilitou a classificação de quatro gêneros de micorrizas, Epulorhiza, Ceratorhiza, Moniliopsis e Rhizoctonia-like. Os isolados foram separados em sete grupos diferentes, e um isolado de cada grupo foi utilizado para a germinação simbiótica de seis espécies de orquídeas, Cattleya brevicaulis, Cattleya tigrina, Cattleya walkeriana, Cattleya labiata, Dendrobium signatum e Encyclia cordigera. Posteriormente foi feita a confirmação da associação micorrízica, dos protocórmios resultantes da germinação simbiótica. Noventa dias após a semeadura, plântulas das seis espécies que germinaram foram transferidas para frascos, e 180 dias após a semeadura foram avaliadas variáveis de crescimento e de massa seca. A metodologia de isolamento por peloton promoveu o isolamento de micorrizas de plantas de ambiente natural e de uma espontânea em orquidário. A metodologia por isca foi capaz de promover o isolamento de micorrizas de plantas que nasceram e se desenvolveram em ambiente controlado. Dos sete inóculos, seis foram eficientes para promover a germinação de sementes das seis espécies testadas, mas somente cinco inóculos exibiram crescimento de plântulas. Um inóculo demonstrou ser não específico, apresentando melhor resultado melhorando o crescimento de plântulas em cinco das espécies avaliadas.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Doutorado em Agronomia}, note = {Doutorado em Agronomia} }