@MASTERSTHESIS{ 2018:1936700947, title = {A implantação do programa “São Paulo Faz Escola” e as implicações na organização do trabalho escolar na educação do campo}, year = {2018}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1093", abstract = "O presente estudo pertence à linha de pesquisa: políticas públicas, práticas educativas e diversidade, do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste. A elaboração da Proposta Curricular do Estado de São Paulo, intitulada “São Paulo Faz Escola”, ocorre no contexto da reforma educacional alinhada aos pressupostos neoliberais implementados no Brasil, a partir de meados dos anos de 1990. O referido programa faz parte de um conjunto de medidas adotadas para a educação básica, que altera o cotidiano das escolas públicas, desde o ano de 2008, elegendo como foco a implementação de um currículo unificado para todas as escolas estaduais do Estado de São Paulo, inclusive para as escolas do campo. A pesquisa tem como objetivo analisar as contradições da implantação do currículo “São Paulo Faz Escola” e a repercussão na organização do trabalho escolar, em uma escola do campo, na região do Pontal do Paranapanema. Tendo em vista a abordagem de investigação adotada e o objetivo precípuo do estudo proposto, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, documental e empírica, em uma escola pública do campo, em município do interior do Estado de São Paulo. Constatou-se que a fragmentação do processo de trabalho docente ocorreu por meio da introdução de materiais padronizados e do currículo único para todas as escolas públicas, inclusive as localizadas no campo. Como consequência da remodelação na organização do trabalho escolar, tem-se a restrição da autonomia escolar e do docente, sobretudo a desconsideração das especificidades dos sujeitos que vivem do/no campo. Não há exigência para que o professor tenha conhecimento aprofundado e específico acerca da realidade do campo, apenas é necessário o saber relacionado à área de conhecimento e manusear o material. Somados a esses fatores, há o controle do tempo de trabalho docente e a ausência da participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar na elaboração do currículo e nas decisões fundamentais sobre rumo da escola. Desse modo, os docentes veem-se desvinculados de seu importante papel de idealizadores do seu próprio trabalho, tornando-se meros executores de algo pronto e determinado externamente.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Mestrado em Educação} }