@MASTERSTHESIS{ 2018:1004527638, title = {Perspectiva dos profissionais que atuam na proteção Básica sobre a política de assistência social}, year = {2018}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1104", abstract = "A presente dissertação foi desenvolvida a partir da vinculação da pesquisadora à linha de pesquisa intitulada “Políticas publicas em educação, práticas educativas e diversidade”, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). O objetivo da pesquisa foi analisar, a partir a perspectiva dos profissionais que atuam na Política Nacional de Assistência Social (PNAS), mais especificamente da Proteção Básica (Centros de Referência em Assistência Social – CRAS), as concepções sobre as diretrizes nacionais, postuladas nos documentos oficiais, bem como a percepção que esses profissionais têm sobre a sua prática e as repercussões na vida dos usuários. O referencial epistemológico adotado inspira-se no materialismo histórico-dialético. Do ponto de vista metodológico, optamos pela junção das abordagens quanti e qualitativa. A pesquisa ocorreu junto a 7 (sete) CRAS situados em municípios de pequeno e médio porte do interior do estado de São Paulo. Na primeira etapa do trabalho de campo, foi aplicado um questionário com os profissionais que versava sobre o nível de conhecimento sobre a política investigada, bem como sobre as crenças da afetividade das suas ações junto à população atendida. Os dados obtidos passaram por um processo de tabulação e as análises estatísticas foram conduzidas pelo software SPSS, versão 21.0. Os resultados do Estudo 1 mostraram que não houve diferenças significativas em relação aos participantes a partir de variáveis como tempo de atuação na PNAS, tempo de formação acadêmica ou tipo de contrato de trabalho (contratos temporários e concursados). Após a realização de análises estatísticas no primeiro estudo, foram constituídos dois grupos com posições diferentes em relação à PNAS. O primeiro grupo (G1) demonstrou mais conhecimento sobre as diretrizes, bem como maiores níveis de satisfação em relação ao trabalho que desenvolviam. Já o segundo grupo (G2), demonstrou resultados apostos ao primeiro. Com esses dois grupos foram realizadas entrevistas semi-estruturadas que versavam sobre as percepções sobre a política e as ações que desenvolviam junto à população atendida, o que resultou na elaboração do Estudo 2. O material coletado foi analisado pela técnica de análise de conteúdo. A partir das análises, foram identificadas quatro categorias analíticas: 1) Trajetória de formação profissional e repercussões do trabalho na vida dos profissionais; 2) Percepção sobre o usuário e as ações no SUAS; 3) Saber científico e vivência empírica na construção das ações; 4) e, por fim, Relacionamento com a população atendida. Sumariamente, os resultados do Estudo 2 apontam que a trajetória de formação dos profissionais influência de forma significativa o desempenho das ações no SUAS, a relação que se constrói com o usuário do serviço, o vínculo com o território onde acontecem essas ações e com a comunidade local. Este estudo também revelou que existe uma postura ingênua por parte dos entrevistados no desenvolvimento das ações, resultante de um processo formativo pouco crítico, de uma visão alienada da realidade social e de culpabilização da própria família por demandas sociais. Entende-se que conhecimento produzido nessa investigação pode contribuir para o melhor entendimento das ações desenvolvidas dentro da política supracitada, bem como os impasses que se colocam como obstáculos na implantação de ações bem-sucedidas", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Mestrado em Educação} }