@MASTERSTHESIS{ 2018:1354704106, title = {Potenciais impactos de poluentes do ar sobre a biodiversidade urbana: uma abordagem em plantas da família Myrtaceae}, year = {2018}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1112", abstract = "Esta pesquisa teve como objetivo geral, estudar os impactos, da poluição do ar oriunda de tráfego de veículos na flora em um gradiente ambiental urbanizado. Os dados foram obtidos em áreas de fluxo de alta e baixa intensidade de tráfegos de veículos, em áreas urbanas. Foram selecionadas plantas “in situ” de acordo com os ambientes. Um terceiro ambiente foi estipulado, para as plantas controle em área rural, livre de tráfego de veículos. Avaliou-se a circulação de veículos em cada ambiente, na forma de verificar os efeitos sob as plantas. Foram calculados índices da simetria das folhas, bem como os tamanhos dos botões florais, frutos e sementes. Foi realizado teste de ocorrência de micronúcleos na fase tétrades de uma forma bem padronizada. Também foram realizadas observações sistemática do melhor ponto do botão floral para viabilidade polínica, e o melhor valor de pH para germinação dos grãos de pólen em diferentes condições ambientais. Os dados dos parâmetros avaliados (ou variáveis) foram agrupados por espécies vegetais e ambientes, e testados quando a normalidade usando o teste de Kolmogorov-Smirnov. Foram usadas análises de variância fatorial (ANOVA), seguido do teste Tukey, para verificar diferenças nas variáveis (Systat 10.2). A simetria foliar apresentou variação entre os ambientes (p < 0,05), indicando efeito da poluição do ar. Na análise da morfometria floral, as plantas diminuíram partes das estruturas reprodutivas (p < 0,05) em ambiente com maior circulação de veículos. Por outro lado, também aumentaram partes das estruturas dos botões florais, em ambientes poluídos (p > 0,05). Tal efeito se estende para células mãe do grão de pólen, apresentando maiores frequências de micronúcleos (p < 0,05) em ambiente de alta intensidade de tráfego veicular. Os efeitos da poluição do ar foram maiores ainda nos processos fisiológicos da viabilidade polínica e na germinação dos grãos de pólen, bem como o comprimento do tubo polínico (p < 0,05). Do mesmo modo, frutos, sementes e comprimento de raízes, tiveram tamanhos reduzidos em ambientes com maior circulação de tráfego de veículos (p < 0,05). No entanto, uma das espécies apresentou frutos e números de sementes maiores em área urbana (p < 0,05). Portanto, nos resultados, as três plantas da família Myrtaceae, podem ser consideradas plantas bioindicadoras ou biosensores por apresentarem alterações nas estruturas morfológicas, potencialmente fisiológicas, e genéticas quando expostas a diferentes níveis de poluição, provenientes do tráfego de veículos em áreas urbanizadas.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional}, note = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional} }