@PHDTHESIS{ 2018:1346683840, title = {Avaliação sazonal da qualidade seminal a fresco, refrigerado e pós-descongelação de touros Nelore}, year = {2018}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1113", abstract = "Em regiões de clima tropical, o acasalamento ocorre durante os meses mais quentes, os touros estão sujeitos às variações ambientais que interferem com a sua fertilidade e eficácia reprodutiva do rebanho. A utilização de algumas biotecnologias colabora para a eficiência do sistema de produção e avaliar o potencial de fertilização de uma amostra de sêmen, seja ela fresca, refrigerada ou congelada e Uma combinação de várias análises e métodos de avalição seminal oferece maior acurácia para definir uma complexa funcionalidade. Para o capítulo 1, os objetivos do estudo foram (1) avaliar o efeito das estações do ano na temperatura da superfície do escroto e do globo ocular, na qualidade do sêmen e concentração plasmática de testosterona de touros Nelore criados extensivamente, (2) verificar a composição proteica do plasma seminal em cada estação do ano e as proteínas com maior frequência e (3) investigar as relações dessas proteínas com parâmetros seminais, temperaturas da superfície do escroto e ITU. Touros Nelore (n=20) foram avaliados com duas coletas de dados com intervalo de 30 dias dentro de cada estação do ano, sendo realizados: termografia infravermelha (FLIR E40®) com análise de imagens (software FLIR tools) para cordão espermático (TCE), polo proximal do testículo (PPT), polo distal do testículo (PDT, cauda do epidídimo (TCEp) e gradiente de temperatura escrotal (GT). O sêmen foi coletado e analisado quanto às características quantitativas e qualitativas. Amostras de sangue foram coletadas por venopunção da jugular para obter a concentração plasmática de testosterona por radioimunoensaio (RIA). As proteínas do plasma seminal foram identificadas por eletroforese em SDS-PAGE. O índice de temperatura-umidade (ITU) por estação do ano. O GT foi maior (P<0.05) no outono (5ºC) e inverno (4.4ºC) comparado a primavera (3.4ºC) e verão (3.7ºC). O ITU da primavera (73.5) e verão (72) diferiram (P<0,05) do outono (64.5) e inverno (59.6) e houveram correlações (P<0,01) com TCE (0.54), TCEp (0.74), PPT (0.71), PDT (0.72) e GT (-0.35). Assim como, motilidade espermática (61.5%) e vigor (2.7) na primavera foram inferiores, em relação ao outono e inverno (P<0.05). A concentração plasmática de testosterona foi superior (P<0,05) no outono, em relação às demais estações do ano. As bandas proteicas do plasma seminal de 20, 55 e 66KDa contribuíram de forma positiva para a qualidade seminal. A concentração da banda com 50KDa foi elevada em todas as estações, sendo considerada indispensável para a fertilidade dos touros. Nas estações primavera e verão, nas quais o ITU excedeu o valor de 72, observou-se decréscimo na motilidade progressiva e vigor espermático. O verão e outono, as estações que apresentaram maiores porcentagens de defeitos espermáticos maiores e totais. As temperaturas do globo ocular e da superfície do escroto aumentaram na primavera e verão e o gradiente térmico e a concentração plasmática de testosterona diminuiu nas mesmas estações, concluindo que o estresse térmico com ITU acima de 72, nas estações primavera e verão, foi suficiente para afetar negativamente a reprodução de touros Nelore criados a pasto nos trópicos. Para o capítulo 2, Os objetivos do estudo foram: (1) avaliar a qualidade do sêmen bovino refrigerado transportado por 3 horas, nos sistemas passivos de transporte de sêmen BotuBOX® e BotuFLEX®, diluídos nos meios TRIS e BotuBOV®; e (2) avaliar a cinética espermática, estresse oxidativo, potencial mitocondrial e integridade de membrana plasmática e acrossomal do sêmen bovino pós-descongelação, diluídos nos meios TRIS e BotuBOV® e transportados nos sistemas passivos de transporte de sêmen BotuBOX® e BotuFLEX®. O sêmen de seis touros da raça Nelore (Bos taurus indicus), refrigeradas e congeladas em 2 meios diluentes TRIS e BotuBOV® e transportados em 2 sistemas de refrigeração BotuBOX® e BotuFLEX®. Em uma amostra de sêmen refrigerado foi realizada a análise subjetiva de motilidade (MOT) e vigor (VIG) e na amostra pós-descongelação, realizada a análise computadorizada da motilidade espermática (CASA) e por citometria de fluxo, avaliação de integridade de membrana plasmática e acrossomal (MPA), produção de superóxido (O2) e células íntegras (CI). Na análise pós-refrigeração, a MOT do sêmen na associação BotuBOV® e BotuFLEX® (69.4%) e TRIS e BotuFLEX® (62.9%), foram maiores (P<0.05) quando comparado à TRIS e BotuBOX®. A maior (P<0.05) MOT (45.9%) observada na análise subjetiva, MT (47.3%) e MP (37%) no CASA, MPAI (29%), CI (19.8%) e menor produção de O2- (82%) encontrados nas amostras pós-descongelação diluídas em meio BotuBOV® e transportados no sistema BotuFLEX®. Concluímos que o sêmen diluído no meio BotuBOV® e transportado na BotuBOX® ou BotuFLEX®, e diluído em meio TRIS e transportado na BotuFLEX® mantiveram a viabilidade seminal para uso do sêmen refrigerado, bem como o emprego para a congelação. A associação entre o meio diluente BotuBOV® e o sistema de transporte refrigerado de sêmen BotuFLEX® apresentou melhor efeito sobre o sêmen congelado em relação aos parâmetros de cinética espermática, integridade de membrana plasmática e acrossomal e redução do estresse oxidativo.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal}, note = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal} }