@MASTERSTHESIS{ 2018:737781719, title = {Processos de resiliência em universitários com deficiência}, year = {2018}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1131", abstract = "A presente dissertação situa-se na linha de pesquisa intitulada Políticas Públicas em Educação, Práticas educativas e Diversidade, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Oeste Paulista. O objetivo desta pesquisa foi analisar os processos de resiliência em universitários com deficiência, considerando quais práticas de inclusão escolar podem estar associadas a fatores protetivos nesse contexto. O referencial epistemológico adotado tem como referência a Abordagem Socioecológica de Resiliência e a Educação Inclusiva. O estudo proposto foi de natureza qualitativa em recorte transversal. A pesquisa foi realizada nas duas maiores universidades localizada numa cidade de médio porte do interior do estado de São Paulo, sendo uma pública e outra privada. Desse modo, após indicação de coordenadores de cursos das instituições supracitadas, o Estudo 1 foi composto por 7 estudantes universitários com deficiência, sendo 5 da instituição privada e 2 da universidade pública. No caso do Estudo 2, foi solicitado aos participantes da primeira etapa que identificassem pessoas em suas próprias universidades que desempenhavam a função de tutores de resiliência, o que repercutiu na constituição de um grupo de 7 participantes, sendo composta por 2 professores, 1 funcionário da instituição e 4 colegas de classe. Os instrumentos e técnicas utilizados nos dois estudos foram entrevistas semiestruturadas e entrevistas reflexivas. O conteúdo das perguntas foi fundamentado nas discussões sobre temas específicos da literatura. Para a análise do material, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. No Estudo 1, foram identificadas cinco categorias analíticas: Trajetórias de escolarização e suporte social recebido; Ações pedagógicas para Permanência e Exclusão no Ensino Superior; Fatores de proteção associados à promoção da resiliência; Fatores de risco associados à exclusão e vulnerabilidade; A função protetiva dos Tutores de Resiliência. Já no Estudo 2, foi constatada a emergência de três categorias: Experiências anteriores com pessoas com deficiência; Intencionalidade nas ações e construção de ambientes colaborativos; Ausência de espaços de formação e omissão da Universidade. Os resultados apontam que as universidades podem se configurar como um espaço de proteção e, portanto, promotora de processos de resiliência para jovens universitários com deficiência. Apesar disso, a pesquisa teórica e o trabalho empírico revelaram que existem práticas excludentes nas universidades, por isso ainda persistem práticas desalinhadas aos pressupostos da educação inclusiva. Contudo, constatou-se que pessoas com deficiência que acessam o ensino superior demonstram processos de resiliência, pois, apesar de todas as adversidades e barreiras impostas pela sociedade (e não pela deficiência), algumas conseguem ingressar no ensino superior, o que na cultura ocidental é uma conquista que revela prestígio social, senso de pertencimento e fortalecimento subjetivo.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Mestrado em Educação} }