@PHDTHESIS{ 2019:1717918591, title = {Expressão de genes em feridas cutâneas induzidas em coelhos e tratadas com plasma rico em plaquetas e rosuvastatina}, year = {2019}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1181", abstract = "A cicatrização de feridas abrange processos complexos de eventos celulares e bioquímicos que interagem para a regeneração do tecido lesionado, envolve células, matriz extracelular, citocinas e fatores de crescimento (FC). Os FC e as citocinas atuam no reparo e cicatrização tecidual, modulando a proliferação, migração e aumento da atividade metabólica das células. O sangue é uma farta fonte para obtenção de produtos terapêuticos celulares ou proteicos. Diante da riqueza de hemocomponentes encontrados no sangue total e importância dos mesmos na utilização clínica em medicina regenerativa, destacamos as plaquetas. As plaquetas têm função primária de hemostasia e secundária de angiogênese, imunidade inata e cicatrização de tecidos danificados, sendo ricas em FC. Fundamentando a plaqueta como um veículo de armazenamento de FC, o Plasma Rico em Plaquetas (PRP), é exibido como um ótimo estimulador na reparação de uma ampla variedade de tecidos. O PRP é um concentrado de plasma rico em plaquetas cinco vezes maior que o valor basal, obtido a partir de sangue autógeno, sendo-lhe atribuídas propriedades anti-inflamatórias e regenerativas, com elevado potencial terapêutico baseado no aumento da concentração dos FC. A fim de promover a melhora da cicatrização de feridas e reparo tecidual, estudos trazem propostas de intervenções terapêuticas que atenuem a resposta inflamatória aguda e diminuam a expressão das citocinas após lesões, oferecendo oportunidades de redução da taxa de mortalidade e melhora da qualidade de vida de pacientes além de contribuir na redução de custos em cuidados com a saúde. Com essa finalidade, utilizamos em nosso estudo uma estatina sintética de segunda geração, a rosuvastatina (RSV), por ser alvo de investigações experimentais quanto a efeitos pleiotrópicos, dentre eles atividades anti-inflamatórias, antioxidantes, de proliferação celular, entre outros. Foram utilizados oito coelhos machos adultos, da raça Nova Zelândia, mantidos em gaiolas individuais, com temperatura controlada ração e água à vontade. Foram confeccionadas quatro feridas que receberam diferentes tratamentos: solução de cloreto de sódio a 0,9%®, PRP autólogo na forma gel, gel de RSV a 1,2% e associação de RSV 1,2% e PRP autólogo na forma gel. O procedimento foi analisado nos momentos 0, 7, 14 e 17 dias utilizando-se a técnica de qPCR Array, método que possibilita a amplificação in vitro do DNA. Os resultados apontaram que a expressão de COL1A1 e COL3A1 foram estatisticamente superiores no grupo PRP em relação aos grupos RSV e PRP+RSV, porém não diferiu do grupo controle. A abundância relativa dos genes AIF1, B2M e VEGFA não apresentou diferença significativa entre os grupos de tratamento. Observou-se que houve aumento crescente da expressão de COL1A1 no decorrer do tempo analisado, porém os dados não foram estatisticamente significantes (p=0,13), já o gene COL3A1 apresentou aumento significativo a partir do M7 (p=0,02), continuando até o final do experimento (M17). Pode-se concluir que o PRP isoladamente trouxe maior benefício ao processo cicatricial em relação a RSV isolada ou associada ao PRP. Embora havendo aumento crescente dos genes COL1A1 e COL3A1, não implicou no fechamento mais rápido da ferida tratada com PRP.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal}, note = {Doutorado em Fisiopatologia e Saúde Animal} }