@MASTERSTHESIS{ 2019:1020820315, title = {Crescimento radicular do algodoeiro em função da aplicação de cloreto de mepiquate}, year = {2019}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1199", abstract = "Na cultura do algodoeiro, uma das tecnologias recomendadas é o uso de reguladores vegetais para manipulação da arquitetura das plantas, sendo o cloreto de mepiquate (CM), um dos mais utilizados. Os principais efeitos dele sobre a cultura são a redução no crescimento, no número e no tamanho dos ramos reprodutivos e uma melhoria das proporções entre as partes vegetativas e reprodutivas. Neste trabalho, estudou-se a resposta de diferentes doses de cloreto de mepiquate sobre o crescimento radicular de plantas de algodão e sua relação com o crescimento vegetativo e reprodutivo. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em tubos de PVC adaptados com uma parede frontal de vidro (rizotrons). O experimento foi dividido em duas partes, pois trabalhou-se com dois estádios diferentes, B3 e F1. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados e os tratamentos foram constituídos por quatro doses de cloreto de mepiquate: 0, 10, 20 e 40 g i.a ha-1 e três repetições. A aplicação foliar nos estádios B3 e F1 ocorreu aos 30 e 50 dias após a emergência das plantas, respectivamente. Foram avaliados altura de plantas e número de folhas aos 0, 7, 10, 14, 17 e 21 dias após aplicação (DAA). O crescimento radicular, foi avaliado aos 0, 7, 14 e 21 DAA, após isso, as plantas foram cortadas à altura do colo, as raízes foram lavadas e analisadas quanto ao comprimento, diâmetro e volume através do software WinRhizo. O peso específico da folha, área foliar, massa de matéria seca de folhas, de estruturas reprodutivas e de raiz e o teor e acúmulo de carboidratos da raiz foram avaliados aos 21 dias após a aplicação para cada estádio. A aplicação de cloreto de mepiquate em B3 e F1 reduziu a altura de plantas e o número de nós, conforme houve aumento da dose, porém, a altura em B3 e o número de nós em F1 só foi controlada até os 17 DAA. A área foliar, em F1, diminui à medida que se aumenta as doses de CM. Em B3 a massa de matéria seca das folhas, estruturas reprodutivas, radicular e total, diminui conforme aumento na dose de regulador. Já em F1, estas massas de matéria seca apresentaram aumento até a dose de 20 g i.a. ha-1 e depois houve queda nos valores. O teor e acúmulo de carboidratos na raiz aumenta no estádio B3, conforme há aumento nas doses de CM. O comprimento radicular total diminui com a aplicação de 40 g i.a ha-1 no estádio B3, como também diminui o comprimento da raiz principal e lateral. Por outro lado, a aplicação de cloreto de mepiquate em F1, aumenta o comprimento radicular total, da raiz principal e raízes laterais. Concluiu-se que a aplicação de cloreto de mepiquate no estádio B3 equilibra o crescimento entre as partes vegetativa e reprodutiva, porém doses mais elevadas como 20 e 40 g i.a. ha-1 podem reduzir o comprimento radicular, e isso requer um cuidado especial em áreas de solos arenosos, déficit hídrico no final do ciclo, ocorrência de nematoides, pois o comprometimento do sistema radicular pode limitar a produtividade.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Agronomia}, note = {Mestrado em Agronomia} }