@MASTERSTHESIS{ 2020:275887993, title = {A voz do professor do gênero masculino na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I: um sussurro silenciado por paradigmas}, year = {2020}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1293", abstract = "A presente pesquisa está vinculada à linha de pesquisa Políticas Públicas em Educação, Práticas Educativas e Diversidade, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), e analisou os preconceitos vivenciados pelos professores do gênero masculino em uma cidade de médio porte do estado de São Paulo. Assumiu como problemáticas centrais: Os professores participantes desta pesquisa vivenciaram alguma forma de preconceito por serem do gênero masculino? Foram designados para outras funções ou sofreram reconfigurações em sua atuação docente devido ao seu gênero? Quais ações foram tomadas contra preconceitos vivenciados, seja pela gestão escolar e/ou pelo próprio docente? A pesquisa foi balizada na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, que tem como base epistemológica o materialismo histórico dialético. Participaram da investigação 12 professores do gênero masculino atuantes na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, sendo desenvolvida em duas etapas; num primeiro momento, foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Posteriormente, foi formado um grupo focal com o intuito de discussão dos preconceitos apresentados no filme brasileiro “Aos teus olhos”. As análises foram realizadas na perspectiva teórica supracitada. Os resultados apontaram que as discussões empreendidas ao longo desta pesquisa apresentaram alguns elementos sobre os preconceitos construídos historicamente com a figura do professor do gênero masculino. Há que se ponderar que o homem na profissão de professor ainda sofre inúmeros preconceitos. Não somente por ser do gênero masculino, mas por assumir uma função demarcada, culturalmente, como predominantemente feminina. Com isso, sua identidade é questionada e suas ações são desmerecidas nos processos de mediação da práxis pedagógica. Ao definirmos funções para cada gênero, atribuímos ações diferenciadas e perpetuamos preconceitos. Ao longo dos últimos séculos, a reorganização constante do sistema capitalista, via expansão da lógica de produção/consumo, também contribuiu para que as mulheres fossem vistas como responsáveis por funções domésticas e maternais e/ou, quando inseridas no mercado de trabalho, ocupassem posições inferiorizadas com menor prestígio social e reconhecimento financeiro. Essa dinâmica levou à precarização docente, embora ela não seja o único fator responsável, e intensificou a visão patriarcal de que essa não seria uma profissão para os homens, já que esses deveriam prover o sustento familiar. Tais aspectos demarcam a necessidade de políticas públicas que tragam à tona a categoria de gênero para o ambiente escolar.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Mestrado em Educação} }