@MASTERSTHESIS{ 2021:518342516, title = {Prevalência da infecção anogenital pelo papilomavírus humano (HPV) em usuários de terapia imunobiológica}, year = {2021}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1329", abstract = "Introdução: Pacientes usuários de medicamentos imunobiológicos têm risco aumentado de apresentar ou reativar infecções latentes ou ocultas e neoplasias desapercebidas. O screening prévio ao uso destes medicamentos inclui afastar infecções, incluindo tuberculose, hepatites virais B e C, sífilis, vírus da imunodeficiência humana (HIV) e patógenos oportunistas em imunodeprimidos. Entretanto, o papilomavirus humano (HPV), um agente altamente prevalente no nosso meio e precursor de verrugas benignas ou mesmo cancerígenas, não é rotineiramente rastreado. As informações quanto à infecção pelo HPV nos pacientes usuários de imunobiológicos são escassas ou conflitantes, não havendo estudos que avaliem a prevalência de HPV na região anogenital, entre usuários de classes distintas destas medicações, para o tratamento de diferentes doenças inflamatórias crônicas imunomediadadas, quando comparada com a de não usuários desta medicação. Objetivo: Comparar a prevalência da infecção anogenital pelo HPV em usuários de imunobiológicos, para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas imunomediadas, com a de não usuários desta medicação. Materiais e métodos: Foram avaliados clinicamente e por reação em cadeia da polimerase (PCR), a positividade do HPV em 114 pacientes usuários de imunobiológicos (infliximabe, etanercepte, adalimumabe, secuquinumabe e ustequinumabe) para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas imunomediadas (psoríase, artrite psoriásica, hidrosadenite supurativa, artrite reumatoide, espondilite anquilosante e doença de Chron) e 114 indivíduos não usuários desta terapia ou de outros imunossupressores, com dermatoses, exceto psoríase, e não portadores de condições predisponentes à infecção pelo HPV (diabetes mellitus, doenças hematológicas, infecção pelo HIV, hepatite B ou C, neoplasias e transplantes de órgãos). Resultados: A prevalência de HPV de baixo risco nos grupos usuários e não usuários de imunobiológicos foi de 16,3% e 10,3%, respectivamente (p= 0,524). Os tipos de baixo risco encontrados foram 6, 11, 40, 42 e 44. A prevalência de HPV de alto risco foi de 20,2% em usuários versus 18,4% em não usuários (p= 0,737), distribuídos segundo os tipos em: 16 (6,8%); 18 (11,4%); não 16/18 (81,8%). Após o pareamento por sexo e idade, a prevalência de HPV de alto risco foi de 21,0% e 12,9% para usuários e não usuários de imunobiológico, respectivamente (p= 0,231). Separando por classe de imunobiológicos, a prevalência de HPV de alto risco entre usuários de anti-TNF-α foi de 20,0% e de anti-IL 21,6%, sem associação significativa (p= 0,482). Assim, não foi constatada associação de ambos os grupos com as prevalências de HPV de baixo risco ou de alto risco. Conclusão: A prevalência da infecção anogenital pelo HPV, em pacientes com doenças inflamatórias crônicas imunomediadas, tratados com imunobiológicos, é semelhante à de pacientes não usuários destes medicamentos.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Ciências da Saúde}, note = {Mestrado em Ciências da Saúde} }