@MASTERSTHESIS{ 2021:1923187251, title = {Avaliação in vitro do efeito bacteriostático do plasma rico em plaquetas (PRP) em Staphylococcus aureus sensível a meticilina (MSSA) e Staphylococcus aureus resistentes a meticilina (MRSA) pelo teste kill curve assay}, year = {2021}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1405", abstract = "Infecções estafilocócicas apresentam relevância pela frequência que ocorrem e gravidade. Staphylococcus aureus (S. aureus) é uma bactéria Gram-positiva relevante por comumente causar infecções, pelo aumento dos casos de resistência, se desenvolvendo rapidamente e representando um grave problema de saúde pública no mundo. As plaquetas têm destaque na participação em processos infecciosos e inflamatórios pela interação com o patógeno, em especial as bactérias e as células de defesa podem ser obtidas em maior concentração no plasma rico em plaquetas (PRP), um concentrado de sangue com diferentes concentrações de fatores de crescimento, plaquetas e leucócitos, e que vem sendo utilizado de forma multidiciplinar, em regeneração tecidual e com propriedades antimicrobianas. Diante da hipótese que as plaquetas são as responsáveis pelo efeito bacteriostático do PRP frente ao S. aureus, objetivou-se avaliar o efeito bacteriostático in vitro de plaquetas caninas sobre S. aureus resistente à meticilina (MRSA) e S. aureus sensível a meticilina (MSSA) utilizando-se compostos contendo diferentes concentrações de plaquetas e leucócitos caninos. Desenhou-se estudo experimental controlado randomizado em bloco, comparando-se o efeito bacteriostático das plaquetas, em 6 grupos experimentais frente MRSA (G1-G6) e MSSA (G7-G12): G1 e G7, salina; G2 e G8, controle negativo; G3 e G9, meio de cultura; G4 e G10, PRP, G5 e G11, plasma puro rico em plaquetas (P-PRP), e G6 e G12, leucócitos isolados (WBC). Utilizou-se o modelo de teste kill curve assay para avaliar a multiplicação bacteriana por contagem de unidades formadoras de colônia (UFC/mL) em meio de cultura Mueller-Hinton (MHB), após incubação das bactérias com seus respectivos tratamentos em caldo MHB por 0h, 1h e 2 horas. PRP apresentou taxa de contaminação por leucócitos de 1:12,59 plaquetas, não observada no P-PRP, permitindo a avaliação individualizada das plaquetas sobre as bactérias. Para ambas as bactérias, observou-se que leucócitos (WBC) e a interação plaqueta:leucócito induziram uma redução na multiplicação bacteriana ao longo do experimento, não havendo diferença significativa entre os time points (p>0,05). Os efeito dos tratamentos a cada momento e comparativo ao grupo controle basal (G1 e G7), observou-se comportamento similar para ambas as bactérias na primeira hora de incubação, com redução da multiplicação bacteriana nos grupos tratados somente com WBC (G5 = -2,86x; G11 = -8,79 x), seguido pelo tratamento com PRP (G4 = -1,69x; G10 = -3,96x), fato este observado na segunda hora de incubação, porém com redução da multiplicação bacteriana no G5 (-1,07x) e G11 (-2,36x), e uma intensa redução no grupo PRP somente para MSSA (G10 = -8,03x), fato este não observado para MRSA (G5 = 1,33x). Interessantemente, as plaquetas isoladas estimularam a multiplicação bacteriana tanto na primeira hora de incubação (G6 = 1,53x; G12 = 1,24x), quanto na segunda hora (G12 = 1,50x), com exceção do G6 (-1,16x). Este efeito pode ser devido a interação física plaqueta:leucócito, como do conteúdo dos grânulos plaquetários e leucócitos. Assim, as plaquetas desempenham papel importante na inibição/redução da multiplicação bacteriana in vitro de MRSA e MSSA quando na presença de leucócitos, enfatizando a interação sinérgica principalmente nos primeiros momentos de exposição ao patógeno.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Ciência Animal}, note = {Mestrado em Ciência Animal} }