@MASTERSTHESIS{ 2022:1922690633, title = {Autoeficácia e bem-estar do professor no contexto do ensino médico}, year = {2022}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1452", abstract = "A autoeficácia, por constituir a base da motivação e influenciar o comportamento humano, pode gerar implicações na ação docente, especialmente quando o processo formativo exige a adoção de métodos inovadores de ensino. Atuando como determinante da persistência e alcance dos objetivos, evidências mostram associação entre autoeficácia, realização pessoal e bem-estar no trabalho. Nessa direção, o presente estudo, inserido na linha de pesquisa “Formação e ação do profissional docente e práticas educativas”, objetivou mapear os fatores determinantes do bem-estar docente, bem como analisar a relação entre a autoeficácia e bem-estar docentes no ensino médico, além de eventual repercussão dessas variáveis no desempenho do estudante. Para tanto, foram realizados dois estudos, sendo o primeiro uma revisão de escopo com buscas em quatro bases de dados (BVS, CAPES, ERIC, BDTD), no período de 2011 a 2021, observando-se as recomendações PRISMA-ScR. Foram selecionados 36 estudos, os quais permitiram identificar os principais determinantes do bem-estar docente descritos pela literatura nacional e internacional. Os resultados apontaram fatores do contexto do trabalho capazes de impactar o bem-estar, bem como características e competências pessoais (crenças pessoais, autorregulação, resiliência, forças, virtudes e valores pessoais), indicando também variação do bem-estar ao longo da carreira. O segundo estudo contou com participação de 125 docentes de Medicina de uma universidade paulista. Aplicou-se os instrumentos: Escala de Autoeficácia Docente para o uso de Metodologias Ativas, Escala de Bem-estar no Trabalho e questionário sociodemográfico. Utilizou-se também as médias dos desempenhos dos estudantes nas disciplinas e no Teste de Progresso. Feita análise descritiva e correlacional (software SPSS), verificou-se ausência de diferenças significativas com relação ao gênero, faixa etária, escolaridade, tempo de docência. Jornadas diárias superiores a oito horas se associaram à maior vivência de afetos negativos. O exercício de outra atividade mostrou-se como fator positivo para o bem-estar docente, embora com pequeno efeito. Autoeficácia e bem-estar docentes correlacionaram-se fortemente, sendo maiores níveis de autoeficácia relacionados à prevalência de afetos positivos e realização no trabalho. Não houve associação dos construtos com o desempenho, sugerindo que variáveis pessoais e comportamentais do estudante podem atuar de forma mais direta no seu processo de aprendizagem. Concluiu-se pela relevância em se considerar os aspectos subjetivos do professor, especialmente quando a prática pedagógica requer o uso de métodos inovadores de ensino, sugerindo o incentivo ao fortalecimento da autoeficácia e bem-estar.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Educação}, note = {Mestrado em Educação} }