@MASTERSTHESIS{ 2022:1675445159, title = {Distribuição espaço-temporal da leishmaniose tegumentar no estado de São Paulo, com ênfase na região do Oeste Paulista, no período de 1998 a 2020}, year = {2022}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1502", abstract = "Introdução: A leishmaniose tegumentar (LT) é uma doença infecciosa com ampla distribuição mundial. No Brasil, está presente em todas as unidades da federação. No estado de São Paulo, tem caráter endêmico com maior incidência no litoral e no oeste paulista. É considerada a mais negligenciada entre as doenças negligenciadas, atingindo especialmente os mais pobres. O índice de desenvolvimento humano (IDH) é um indicador que pode avaliar o desenvolvimento de um país e estar associado a dispersão da LT. A geografia espacial é uma ferramenta importante para auxiliar os gestores na tomada de medidas mais eficientes para o controle de doenças, como a leishmaniose. Existem poucos estudos atualizados avaliando aspectos clínicos, ambientais e socioeconômicos da LT e sua distribuição geográfica. Objetivo: Analisar o padrão de distribuição espaço-temporal de casos notificados de LT, por local provável de infecção, no estado de São Paulo, com ênfase nos municípios da Rede Regional de Atenção à Saúde 11 de Presidente Prudente (RRAS11) no período de 1998 a 2020 e analisar sua possível correlação com o IDH. Métodos: Os casos de LT foram obtidos a partir dos dados disponíveis no SINAN-DATASUS. Foram determinadas a incidência cumulativa e a distribuição espaço-temporal da LT. Foram determinados o número de casos e a incidência média da LT no Oeste Paulista e no estado de São Paulo. Foram elaborados mapas temáticos gerados no ArcGIS para demonstrar o padrão de distribuição espacial da LT no estado de São Paulo, com ênfase na RRAS 11 de Presidente Prudente. O mapeamento de agrupamentos de identificação da doença foi realizado pelo método de I- Moran e Índice de Moran Local (LISA). O índice de desenvolvimento humano (IDH) dos municípios da RRAS-11 foi obtido junto à Fundação Sistema Estadual de Analises de Dados (SEADE) e sua possível correlação com a LT determinada. Resultados: Constatou-se que no período estudado, o estado de São Paulo e a RRAS11 apresentaram incidência média de 0,69/100.000 habitantes por ano e 1,67/100.000 habitantes por ano, respectivamente. O teste de regressão linear não indicou correlação significativa entre a incidência de LT na RRAS11 e o IDH. Conclusão: As condições sócio-econômicas precárias não são determinantes para a incidência aumentada de LT na região do Oeste Paulista. Sugere-se que as áreas evidenciadas como hotspots permanentes sejam submetidas a futuras pesquisas buscando a identificação de outros fatores que possam ser determinantes para a manutenção dessa incidência aumentada.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Ciências da Saúde}, note = {Mestrado em Ciências da Saúde} }