@MASTERSTHESIS{ 2023:2059672584, title = {Prevalência de condições musculoesqueléticas em pacientes cardíacos submetidos aos programas de reabilitação cardiovascular: revisão sistemática e metanálise}, year = {2023}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1505", abstract = "Introdução: A reabilitação cardiovascular baseada em exercícios físicos é uma das estratégias de tratamento para as doenças cardiovasculares, porém alguns fatores podem restringir a execução dos exercícios, como as condições musculoesqueléticas. Apesar das condições musculoesqueléticas causarem restrições de atividade e terem implicações sobre as estratégias utilizadas no programa de reabilitação cardiovascular, o gerenciamento e avaliação destas condições musculoesqueléticas normalmente não são vistas como uma prioridade nestes programas. Notavelmente o conhecimento das condições musculoesqueléticas seria uma informação importante aos provedores interprofissionais, para adequar o atendimento terapêutico a essa população. Objetivo: Verificar por meio de revisão sistemática e metanálise a prevalência de condições musculoesqueléticas em pacientes inseridos a um programa de reabilitação cardiovascular. Métodos: Uma pesquisa bibliográfica abrangente foi realizada nos meses de maio e junho de 2022 em cinco base de dados eletrônicas. Foram elegíveis os estudos observacionais que apresentaram a prevalência de condições musculoesqueléticas em pacientes cardiopatas submetidos a programas de reabilitação cardiovascular. O risco de viés dos estudos foi avaliado por meio da Escala de NewCastle-Otawa e a qualidade geral da evidência usando o sistema GRADE. Resultados: Oito estudos foram incluídos nesta revisão, e classificados de moderada a alta qualidade metodológica. A prevalência de condições musculoesqueléticas em pacientes inseridos em programa de reabilitação cardíaca foi de 57,5%, IC95%: 40,1-73,3; I2:98%. As condições musculoesqueléticas frequentes foram a artrite com prevalência de 49,0%, IC95%: 35,7-62,4; I2:98%, dor musculoesquelética com prevalência de 40,0% IC95%: 23,0- 60,0; I2: 98%, a osteoporose com prevalência de 10,3%, IC95%: 8,3-12,7; I2:1%. Em relação as regiões acometidas referidas pelos estudos incluídos, foi possível encontrar a prevalência de 14,7%, IC95%: 5,8 – 32,5; I2:95%, para a região do joelho e 9,4%, IC95%: 5,2-16,4; I2: 95%, para a coluna vertebral. Conclusão: encontramos alta prevalência de condições musculoesqueléticas e baixa a muito baixa qualidade de evidência nos estudos incluídos nesta revisão. Estudos futuros são necessários para escrutinar e padronizar instrumentos de avaliações nesta população cardiopata com condições musculoesqueléticas.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Ciências da Saúde}, note = {Mestrado em Ciências da Saúde} }