@MASTERSTHESIS{ 2023:335915875, title = {Distinção fisiológica, bioquímica, anatômica e atenuação da cavitação do algodoeiro em função da aplicação de cloreto de mepiquate sob deficiência hídrica}, year = {2023}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1587", abstract = "O algodão (Gossypium L.) é uma das principais commodities agrícolas mundiais, e o Brasil ocupa posição de destaque na produção, consumo e exportação. É uma planta oriunda de regiões áridas, com característica perene arbustiva que foi adaptada ao cultivo anual não irrigado no Brasil. Para controle do crescimento excessivo da planta e melhoria do índice de colheita, o uso de reguladores de crescimento como o cloreto de mepiquate é prática comum em lavouras de algodão. A deficiência hídrica é um dos fatores que mais limitam a produção, reduzindo a taxa de acúmulo de matéria seca. A ocorrência de embolia está entre os efeitos do estresse hídrico, impedindo a movimentação hídrica nos vasos do xilema. Em função disso, este trabalho foi conduzido com o objetivo de analisar respostas fisiológicas, anatômicas e a vulnerabilidade do algodoeiro à embolia em período de deficiência hídrica das plantas que foram submetidas à aplicação de cloreto de mepiquate. A aplicação do regulador vegetal foi realizada quando a média do comprimento dos 5 nós do ponteiro ultrapassava 3,5 cm. Quando mais de 70% das plantas atingiram o estágio fenológico F7, foi suspendida a irrigação com o objetivo de induzir a deficiência hídrica. O desempenho fisiológico das plantas foi avaliado através das análises biométricas, fisiológicas, (trocas gasosas) e bioquímicas (determinação carboidratos, pigmentos, espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica). Na parte anatômica foram analisados os estômatos das faces adaxial e abaxial, limbo foliar e xilema do pecíolo e pedúnculo. As curvas de vulnerabilidade foram analisadas através da medida de ar dissipado juntamente com a queda do potencial hídrico das plantas. O experimento se estabeleceu em delineamento inteiramente ao acaso, com fatorial 2 x 2 (com déficit e sem déficit x com regulador e sem regulador). Os resultados foram submetidos a análises de variância (ANAVA, p<0,05) e posteriormente os valores foram comparados pelo teste de Tukey (p<0,05). As plantas que receberam a aplicação do cloreto de mepiquate em condições de manejo hídrico regular apresentaram aumento significativo no peso seco das maçãs. As concentrações de carboidratos, de pigmentos e de radicais livres mantiveram-se inalteradas em ambas às condições hídricas. Entretanto, durante a deficiência hídrica as trocas gasosas das plantas com regulador apresentaram maior estabilidade mantendo seus parâmetros por mais tempo. O uso do cloreto de mepiquate também aumentou significativamente a densidade estomática em ambas as epidermes da folha. O parênquima lacunoso das folhas não apresentou diferenças significativas em ambos os regimes hídricos, porém na condição de falta da água a espessura da parede celular do xilema e a proporção da área xilemática no pedúnculo foram maiores nas plantas que receberam cloreto de mepiquate, ocorrendo resultados opostos quando analisada a anatomia do pecíolo. As curvas de vulnerabilidade não apresentaram resultados coerentes, apesar de ser notável que houve diferenças entre os tratamentos. Porém são necessários mais testes para se obter exatidão das curvas. Esses resultados mostram que o uso de cloreto de mepiquate pode melhorar parâmetros fisiológicos, bioquímicos e anatômicos do algodoeiro durante o período de deficiência hídrica.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Agronomia}, note = {Mestrado em Agronomia} }