@MASTERSTHESIS{ 2024:293343769, title = {Influência da verticalização de condomínios no abastecimento de água e na coleta de esgoto: um estudo de caso em Presidente Prudente}, year = {2024}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1627", abstract = "A crescente verticalização das cidades é um fenômeno observado em diversas localidades ao redor do mundo, influenciando diretamente a infraestrutura urbana de saneamento básico. Em Presidente Prudente, esta tendência tem levantado preocupações significativas quanto à capacidade dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de suportar o aumento da demanda gerada pelos novos edifícios verticais. Este estudo tem como objetivo principal analisar as repercussões do crescimento dos edifícios verticais sobre o abastecimento de água e o esgotamento sanitário em Presidente Prudente. Para tanto, foram levantados dados do Censo Demográfico do IBGE de 2022, do Sistema Nacional de Informações do Saneamento (SNIS) e da Sabesp, os quais foram combinados em uma planilha do Microsoft Excel após padronização das variáveis. Isso permitiu correlacionar o crescimento populacional com o aumento de ligações e economias de água. A planilha alimentou o programa QGIS para gerar mapas temáticos, destacando condomínios e faixas de consumo. A pesquisa revelou uma transformação demográfica e urbanística com um crescimento populacional de 8,7% entre 2010 e 2022. Simultaneamente, as ligações de água aumentaram 25,36% e as economias residenciais cresceram 30,26%. Foram analisados 724 condomínios, divididos em 195 horizontais e 529 verticais. A análise dos condomínios verticais, especialmente na faixa de 201 a 500 economias, mostrou que após 2010 surgiram 7 novos locais com 2329 economias, resultando em uma média de 333 economias por ligação. Esses dados indicam uma transformação na dinâmica urbana de Presidente Prudente, marcada por um crescimento mais rápido dos empreendimentos verticais em comparação com o aumento da população. Esse fenômeno resulta em uma diminuição do número médio de habitantes por imóvel, e esta subdivisão familiar altera a demanda por serviços de saneamento. Esses achados evidenciam a necessidade de ajustes nas políticas de planejamento urbano e de saneamento, considerando as mudanças na dinâmica habitacional e familiar.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional}, note = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional} }