@MASTERSTHESIS{ 2024:209588852, title = {A caminhabilidade como instrumento de gestão para o bem-estar da população}, year = {2024}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1637", abstract = "O planejamento urbano moderno prioriza veículos e negligencia pedestres e transporte público, o que leva à dependência de carros, a congestionamentos, poluição, degradação ambiental, sedentarismo e doenças relacionadas. Este trabalho explora a relação entre caminhabilidade — características urbanas que incentivam o deslocamento a pé — áreas verdes e saúde; buscando inspirar políticas públicas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. A pesquisa visa analisar como a caminhabilidade pode contribuir para a promoção do uso das áreas verdes públicas. Os objetivos específicos são: discutir os benefícios das áreas verdes para a qualidade de vida, identificar características do espaço público que influenciam a caminhada observando uma região com área verde no Distrito Federal, e discutir a requalificação urbana através da elevação do índice de caminhabilidade. A pesquisa analisou a relevância das áreas verdes públicas e do planejamento urbano focado nas necessidades do pedestre para cidades saudáveis, inclusivas e sustentáveis. Apresentou teorias que embasam a avaliação da caminhabilidade, destacando os atributos propostos pelo método iCam 2.0, desenvolvido pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento Brasil. Contou com atividades de campo para coleta de dados, elaboração de imagens e gráficos, e culminou em um diagnóstico da caminhabilidade em 20 segmentos de calçadas em uma área verde pública e 54 segmentos em seu entorno, na Região Administrativa do Guará. A pesquisa quantitativa indicou baixa pontuação para os índices Calçadas e Segurança Pública. A qualitativa revelou o não cumprimento da legislação de acessibilidade, com rampas e desníveis obstruindo passagens e forçando pedestres a usar as vias. Grades privatizando áreas públicas eliminaram calçadas e deterioraram a infraestrutura. A iluminação favorecia veículos e negligenciava pedestres, enquanto a segurança na área verde era comprometida por erros de projeto e falta de manutenção, como sombras de postes altos e lâmpadas quebradas. A região do entorno obteve maior influência no índice de caminhabilidade total. As conclusões confirmaram o iCam 2.0 como uma ferramenta eficaz para a gestão pública, destacando sua abrangência e fácil aplicação. A integração entre caminhabilidade e áreas verdes se mostrou fundamental para promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida, além de mitigar os impactos negativos do planejamento urbano voltado ao carro, como poluição e sedentarismo. Isso reforça a urgência de políticas públicas que priorizem pedestres e valorizem áreas verdes, contribuindo para cidades mais inclusivas e sustentáveis.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional}, note = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional} }