@PHDTHESIS{ 2025:2051060174, title = {Mitigação dos efeitos do sombreamento na produtividade e qualidade de fibra do algodoeiro pela aplicação de triptofano}, year = {2025}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1676", abstract = "A produção brasileira de algodão é em grande maioria realizada em ambiente sequeiro, estando as plantas sujeitas ao sombreamento, causado pela redução da radiação em dias nublados, o que reduz os níveis endógenos de auxinas, aumenta o abortamento de estruturas reprodutivas e reduz o potencial produtivo da cultura. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da aplicação exógena de um produto composto por triptofano, precursor de auxina sobre a mitigação do abortamento causado pela sombra no algodoeiro. O delineamento experimental foi um fatorial 3x4 com quatro repetições. Os fatores foram os níveis de sombreamento (0, 30 e 50%) e as doses de triptofano (0, 15, 30 e 60 g ha-1 do produto comercial, com 1,21% de triptofano em sua composição). Os componentes de produção e qualidade avaliados foram: altura, nós, número de capulhos (NC), peso médio do capulho, rendimento de fibra, produtividade, micronaire, maturidade, comprimento de fibras, uniformidade de fibras, índice de fibras curtas, resistência de fibra e elongamento de fibras. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível mínimo de 5% de probabilidade (p<0,05). O NC foi maior na ausência de sombra e sem o triptofano, porém o peso médio de capulhos (PMC) foi maior sob sombreamento de 50%. A produtividade de fibra e os demais componentes e índices não apresentaram diferenças significativas. Na ausência de sombra, as doses de 15, 30 e 60 g ha⁻¹ concentraram mais capulhos no baixeiro, enquanto a dose de 0 g ha⁻¹ manteve uma distribuição mais uniforme. Já com 50% de sombreamento, as doses de 0, 30 e 60 g ha⁻¹ também promoveram maior retenção de capulhos no baixeiro. Esses resultados indicam que tanto o sombreamento quanto a dosagem do produto afetam a forma como as estruturas reprodutivas são distribuídas e acumulam massa no dossel da planta. A concentração da produção na ausência de sombra foi maior no baixeiro nas as doses de 15, 30 e 60 g ha⁻¹. Já com 50% de sombreamento, as doses de 0 e 30 g ha⁻¹ favoreceram uma maior concentração da produção no baixeiro e no terço médio, enquanto a dose de 60 g ha⁻¹ mostrou maior produção apenas no baixeiro. A aplicação de triptofano, percursor de auxina não mitigou os efeitos do sombreamento na produtividade do algodão.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Agronomia}, note = {Mestrado em Agronomia} }