@MASTERSTHESIS{ 2025:1021888804,
 	title = {Dengue na América do Sul: o impacto das médias das temperaturas máximas nas taxas de infecção},
 	year = {2025},
 	url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1695",
 	abstract = "A dengue é uma das arboviroses urbanas mais relevantes nas Américas e representa um dos principais desafios de saúde pública global. Nos últimos anos, os casos da doença cresceram significativamente na América do Sul, com um aumento alarmante de 157% em 2024 em relação a 2023, e de 225% quando comparado à média dos últimos cinco anos. O Brasil, sozinho, concentrou mais de 85% dos casos registrados.
 O estudo tem como objetivo analisar a correlação entre a elevação das temperaturas máximas médias anuais e o aumento das infecções por dengue nos países sul-americanos com maior incidência da doença. A metodologia envolveu a revisão de 73 artigos científicos e dados oficiais sobre casos de dengue e temperaturas médias máximas no período de 2003 a 2024. Foram utilizadas análises estatísticas, incluindo a correlação de Pearson, com nível de significância estabelecido em p < 0,05. Os resultados evidenciam a influência das variações climáticas no ciclo de transmissão da dengue, favorecendo a proliferação do vetor Aedes aegypti em condições de alta temperatura, umidade e chuvas. Entre os países com maior incidência, destacaram-se Brasil, Colômbia e Argentina. Em 2024, o Brasil registrou 9.691.516 casos, com temperatura média anual de 28,6°C, apresentando uma correlação histórica desprezível entre temperatura e casos (r = 0,12). Por outro lado, a Colômbia demonstrou a maior correlação (r = 0,74), seguida pela Argentina, com correlação moderada (r = 0,56). Outros países, como Equador e Peru, também apresentaram correlações variáveis, indicando que fatores adicionais, além da temperatura, influenciam a disseminação da doença. A pesquisa conclui que, embora o aumento das temperaturas contribua para a proliferação do mosquito transmissor, os impactos das mudanças climáticas na incidência da dengue ainda são pouco compreendidos. Isso ressalta a necessidade de investigações mais aprofundadas para subsidiar estratégias eficazes de controle e prevenção da doença.",
 	publisher = {Universidade do Oeste Paulista},
 	scholl = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional},
 	note = {Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional}
}