@MASTERSTHESIS{ 2024:781806943, title = {Diferenças estratégicas entre mecanismos fisiológicos C3 e C4 frente a estresses abióticos e aplicação de acetilcolina}, year = {2024}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1717", abstract = "A soja e o milho estão entre as principais culturas produzidas atualmente, devido ao seu alto valor em proteínas e óleos, com alta valorização no mercado de comodities agrícolas. Porém, o aumento da ocorrência das secas aliado às altas temperaturas pode acarretar severas injúrias em vários processos fisiológicos destas culturas, afetando seu potencial produtivo. Uma forma de mitigar os efeitos do estresse abiótico é a aplicação em pequenas concentrações de biorreguladores, entre eles a acetilcolina (ACh). A ACh atua em diferentes processos fisiológicos da planta e exerce importante função nas respostas de defesa aos estresses abióticos. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi comparar os potenciais efeitos da aplicação exógena de ACh nas culturas de soja e milho cultivadas sob condições de déficit hídrico e alta temperatura associados. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação e quando atingiram o estádio V3, parte delas foi levada para uma câmara de crescimento, onde, durante cinco dias foram expostas a 38/28oC (dia/noite) e irrigação com 30% da capacidade de campo. Finalizada a etapa de imposição de estresse e avaliações fisiológicas (potencial hídrico e trocas gasosas) e bioquímicas, elas foram reidratadas e voltadas para as condições controle de temperatura. Após 24 horas (6º dia), foram realizadas novamente medidas pontuais de trocas gasosas (ETR, A, E, gs, Ci, EiC e EUA) e análises bioquímicas (atividade das enzimas SOD, POD, APX e concentrações de O2-, H2O2 e MDA), assim como parâmetros de crescimento. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2 x 2 (ausência e presença de estresse e ausência e presença de ACh na concentração de 2mM), totalizando 4 tratamentos e 9 repetições. A ACh foi eficiente na ativação das enzimas antioxidantes nas duas culturas, porém a soja demonstrou aumento nos os parâmetros de A, gs, E, ETR e EC em resposta à aplicação da ACh, enquanto no milho não foi possível observar a mesma resposta positiva no período de estresse. Posteriormente, no 6º dia, todos os parâmetros fotossintéticos se apresentaram com valores recuperados na cultura da soja enquanto que na cultura do milho o biorregulador não resultou nesta resposta. Na avaliação morfológica, as plantas de milho apresentaram ganho na biomassa da parte aérea e no número de folhas em resposta à aplicação de ACh, enquanto que na soja apresentaram uma realocação de fotoassimilados para a produção de biomassa na raiz. Conclui-se que nesse estudo a soja respondeu melhor quando considerados em conjunto os parâmetros bioquímicos, fotossintéticos e morfológicos frente ao estresse abiótico e aplicação de ACh, comparada ao milho.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Mestrado em Agronomia}, note = {Mestrado em Agronomia} }