@PHDTHESIS{ 2025:52325795, title = {Percepções do ambiente educacional: associações com níveis de estresse e resiliência na formação de estudantes de medicina}, year = {2025}, url = "http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1729", abstract = "O presente estudo vincula-se à linha de pesquisa 2: "Formação e Ação do Profissional Docente e Práticas Educativas" do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unoeste. O curso de Medicina é conhecido por apresentar diversos fatores estressores que podem estar atrelados a condições psicológicas, elementos do ambiente e outras variáveis. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo geral investigar as relações entre as percepções dos estudantes sobre o ambiente educacional e os níveis de estresse e de resiliência no curso de medicina. Para alcançar esse objetivo, foram desenvolvidos quatro estudos. No primeiro, foi realizada uma revisão de escopo sobre estresse e resiliência na formação médica, com buscas nas bases de dados PubMed, Scielo Catálogo de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), ERIC, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 23 artigos foram selecionados com predominância de estudos observacionais. O segundo estudo teve como objetivo buscar associações entre as percepções de estudantes de medicina sobre o ambiente educacional e variáveis sociodemográficas e de saúde. A pesquisa envolveu 135 participantes, com idade média de 22,8 anos. Foi aplicado questionário sociodemográfico e a Dundee Ready Educational Environment Measure (DREEM), que avalia a percepção dos estudantes sobre o ambiente de aprendizagem. As análises revelaram que houve diferenças estatisticamente significativas para o fator da DREEM percepção dos resultados, com escores mais baixos para os estudantes sem bolsa de estudos, e mais altos para estudantes com bolsa. Os participantes que não usam psicotrópicos tiveram escores maiores em todos os fatores da DREEM. Participantes que não praticam atividade física tiveram escores menores em percepção do ambiente. O terceiro estudo objetivou analisar níveis de estresse e resiliência, buscando associações com variáveis explicativas relacionadas a essas condições psicológicas. A amostra foi composta por 135 estudantes de medicina, sendo 98 do sexo feminino (73,1%) e 36 do sexo masculino. Para a coleta de dados, foram aplicados um questionário sociodemográfico, a Escala de Estresse Percebido (PSS-10) e a Escala de Resiliência de Wagnild e Young. Quanto ao estresse percebido, os resultados mostraram que pessoas mais novas tiveram escores mais altos do que pessoas mais velhas. Em relação a resiliência, estudantes com menos de 24 anos tiveram escores mais baixos do que os que tinham acima dessa idade. Pessoas que não praticam atividade física tiveram escores maiores do que pessoas que praticam atividade física na escala de estresse, enquanto pessoas que não praticam atividade física tiveram escores mais baixos de resiliência. E por fim, o quarto estudo verificou as possíveis associações entre a percepção do ambiente educacional com os níveis de estresse e resiliência; e buscou identificar possíveis fatores preditores da resiliência e do estresse percebido. Com a utilização de análises de rede, evidenciou-se que percepção sobre resultados acadêmicos e percepção sobre o aprendizado tem relação positiva com a resiliência; e que um ambiente acadêmico, potencializador de estratégias que facilitem a percepção das relações sociais, percepção do ambiente/atmosfera educacional e percepção sobre o aprendizado diminuem o nível de estresse.", publisher = {Universidade do Oeste Paulista}, scholl = {Doutorado em Educação}, note = {Doutorado em Educação} }